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DIA A DIA

Indústria de alimentos tem maior queda na produção em 8 anos
02/10/2008 - Jacqueline Farid - Agência Estado

A indústria de alimentos registrou em setembro queda de 7,4% na produção ante igual mês do ano passado, o pior resultado apurado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesse segmento em oito anos, segundo destacou o coordenador de indústria do instituto, Silvio Sales. De acordo com ele, o índice de difusão mostra que 63% dos produtos que compõem a indústria de alimentos registrou queda na produção em agosto ante igual mês de 2007.

A explicação está, sobretudo, nos produtos voltados para exportação. Segundo Sales, açúcar cristal, suco de laranja e carne vermelha puxaram a queda na produção de alimentos. No caso do açúcar, ele disse que as informações das empresas apontam que o recuo está relacionado a um deslocamento da produção das usinas para o álcool. No que diz respeito ao suco de laranja, segundo ele, a justificativa é que houve queda nos preços internacionais desses produtos e problemas climáticos na safra brasileira, ambos desestimulando os produtores.

A queda na carne, por sua vez, de acordo com Sales, estaria relacionada à redução da oferta de bois para abate. Segundo ele, há também produtos voltados para o mercado interno contribuindo para a queda na indústria de alimentos, ¨mas com influência muito menor¨ no resultado final nesse segmento em agosto. O destaque é o sorvete, que segundo ele pode estar respondendo tanto ao clima desfavorável para o produto quanto a um possível deslocamento do consumo para produtos de maior essencialidade, devido ao aumento de preços dos alimentos.


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Efeito calendário

Em agosto, a produção industrial brasileira caiu 1,3% ante julho, na série com ajuste sazonal. Na comparação com agosto do ano passado, a produção cresceu 2%. Com o resultado, até agosto, a produção industrial acumula alta de 6% no ano e de 6,5% nos últimos 12 meses.

Segundo o IBGE, os dados de agosto foram afetados pelo efeito calendário. Além disso, o instituto revisou a produção de julho, que subiu 1,4% na comparação com junho, ante informação anterior de alta de 1%. Na comparação com julho de 2007, o dado foi revisado para 8,8%, de 8,5%.

De acordo com Silvio Sales, o mês de agosto de 2008 registrou dois dias úteis a menos do que igual mês do ano passado e também dois dias úteis a menos do que julho deste ano e esse efeito calendário teve forte influência sobre os resultados industriais de agosto. Segundo ele, o ajuste sazonal na série ante mês anterior ¨não consegue descontar esse tipo de sazonalidade¨.

Segundo ele, prova do efeito calendário é que o resultado de média móvel trimestral, principal indicador de tendência, ficou ¨praticamente idêntico¨ em agosto (1,0%) e julho (1,1%). Além disso, segundo Sales, o perfil do crescimento industrial ante igual mês do ano anterior se manteve idêntico ao que vem sendo registrado desde o ano passado, com destaque para bens de capital e automóveis.

Em setembro de 2008, segundo ele, o calendário ¨vai jogar de forma favorável¨ nos dados da indústria, já que setembro deste ano terá três dias úteis a mais do que igual mês de 2007 e um dia útil a mais do que agosto. Segundo Sales, o padrão de sazonalidade da pesquisa não foi mudado porque o calendário do ano atual é muito atípico

Bens de capital

A produção de bens de capital subiu 0,1% em agosto ante julho, na série com ajuste sazonal. Na comparação com agosto do ano passado, a produção dessa categoria aumentou 12,1%. Ante mês anterior, houve quedas na produção de bens intermediários (-2,7%) e bens de consumo semi e não duráveis (-0,3%), enquanto a produção de duráveis aumentou 2,1% e o total de bens de consumo (semi e não duráveis) teve variação de 0,1%.

Na comparação com agosto de 2007, houve queda nos bens de consumo (-0,1%), puxada pelos semi e não duráveis (-1,1%), enquanto os duráveis aumentaram a produção em 2,8%. Os bens intermediários registraram alta de 5,0%.

Tendência

O índice de média móvel trimestral da indústria, que é considerado o principal indicador de tendência, mostrou aumento de 1% no trimestre encerrado em agosto, ante o terminado em julho, segundo o IBGE.

  

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