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DIA A DIA

Bovespa cai 5,21% e dólar atinge R$ 2,45, em novo dia turbulento
08/10/2008 - Folha Online

A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) já inicia os negócios desta quarta-feira afundando para o seu nível mais baixo em dois anos. Hoje, os principais bancos centrais do planeta anunciaram uma ação coordenada de corte dos juros locais, numa medida amplamente aguardada nos mercados financeiros. As Bolsas de Valores, no entanto, não mostram otimismo com as novidades: da Ásia à Europa, as ações desabam, com investidores nervosos, às voltas com a perspectiva de uma recessão nas maiores economias do planeta.

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O Ibovespa, o índice da Bolsa que reflete os preços das ações mais negociadas, despenca 5,21% e desce para os 38.049 pontos. Ontem, a Bolsa fechou em queda de 5,43%.

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O dólar comercial é cotado a R$ 2,450 na venda, o que representa uma forte alta de 6,01% sobre a cotação de ontem. Trata-se do maior preço para a moeda americana, desde agosto de 2005.

O Federal Reserve (o banco central americano) reduziu a taxa básica de juros dos EUA de 2% para 1,5%, numa ação coordenada com bancos centrais europeus, a exemplo do BC britânico, que também reduziu sua taxa de juros em 0,50 ponto percentual, para 4,5%.

Os outros bancos que agiram com redução em suas taxas de juros foram: o Banco do Canadá; o BCE (Banco Central Europeu); o Sveriges Riksbank (da Suécia); e o SNB (Banco Nacional da Suíça, na sigla em inglês).

As autoridades monetárias redobram os esforços para combater os efeitos mais dramáticos da crise: primeiro, a paralisia na circulação de crédito, com injeções bilionárias e regulares de dinheiro no sistema bancário; segundo, aumentando as garantias dos depósitos bancários, de modo a acalmar a população e evitar uma cena bastante conhecida na época da crise de 29: a corrida aos bancos.

Ação coordenada

Há semanas, os participantes do mercado financeiro reclamavam de uma ação coordenada das autoridades européias e americanas para enfrentar a crise, que já havia se expandido para além das fronteiras dos EUA e ganhava dimensão global.

Ontem, o Fed e outros cinco bancos centrais anunciaram uma injeção bilionária de recursos, para combater um dos efeitos mais negativos da crise: o corte na circulação de recursos entre os bancos, que param de emprestar por não saber qual a próxima instituição financeira a falir, sob o peso dos créditos que viraram pó e deixaram rombos nos balanços.

Já havia fortes rumores nas mesas de operações de bancos e corretoras sobre uma redução das taxas de juros nas principais economias do planeta, de modo a baratear o crédito e estimular o consumo e investimentos. Operadores do câmbio já comentavam ontem que as medidas poderiam ser anunciadas ainda na quinta-feira, mas a precipitação da crise pode ter acelerado a decisão das autoridades monetárias

O presidente do Fed (o BC americano), Ben Bernanke, havia sinalizado que medidas nesse sentido estavam a caminho ao declarar que o estágio da crise pedia mudanças na política monetária. Essas mudanças, como se soube pouco depois, já estavam em discussão desde meados de setembro. A ata do Fed, relativa à reunião do dia 16 de setembro, mostrava que os dirigentes do banco central dos EUA já cogitavam reduzir os juros.

O mercado, no entanto, vê com reticências as últimas medidas anunciadas pelos governos, porque não resolvem a dúvida central de analistas e investidores: qual o tamanho das perdas nos bancos provocadas pelos problemáticos créditos ¨subprimes¨.

Sem saber o tamanho dessas perdas, e a extensão dos estragos nas instituições financeiras, a crise de confiança, que paralisa a circulação de crédito e agrava os efeitos sobre o restante da economia, não vai embora, afirmam analistas.

A crise se precipitou nas últimas semanas, primeiro derrubando praticamente todos os grandes bancos de investimentos americanos, que foram engolidos pela concorrência ou ¨estatizados¨ em ações de emergência da Casa Branca.

E na última quinzena, esse mesmo cenário começou a ser reproduzido na Europa, em quase todos os cantos do continente e em economias de todos os tamanhos: na poderosa Alemanha, o banco especializado em hipotecas Hypo Real Estate teve que ser resgatado por uma ação conjunta do governo local e dos bancos privados. Na Islândia, o governo local assumiu o controle total sobre o segundo maior banco do país, o Landsbanki, em uma operação equivalente à nacionalização.

Brasil

O governo brasileiro também já adotou medidas para combater os efeitos da crise mundial sobre a economia brasileira: o encurtamento e o encarecimento das linhas de crédito, já que as empresas brasileiras praticamente perderam o acesso ao financiamento externo. Em um cenário de extrema aversão ao risco, o dinheiro pára de circular pelo mundo, principalmente o fluxo para as economias emergentes.

Anteontem à noite, o governo avisou que vai editar uma MP (medida provisória) que autoriza o Banco Central do Brasil a comprar diretamente a carteira de crédito de bancos comerciais.

O Planalto também já anunciou a criação de uma linha internacional de crédito para ajudar os exportadores, com o dinheiro das reservas internacionais do BC, mas sem informar o valor em questão. E ainda no início do mês, reduziu o recolhimento compulsório para os bancos grandes que comprarem parte das carteiras de crédito dos bancos pequenos.

Em setembro, os bancos pequenos já haviam sido beneficiados com uma redução no compulsório, de modo a garantir uma injeção de R$ 13 bilhões na economia.

  

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