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DIA A DIA

Começa o plantio de soja não transgênica
22/10/2008 - Fernanda Yoneya - O Estado de S.Paulo

Estimulados pelo aumento da demanda mundial, sobretudo da União Européia, produtores investem, já a partir deste mês, no plantio de soja não transgênica. Cada saca produzida recebe um prêmio que varia entre R$ 1 e R$ 2 sobre a cotação normal da soja. Ainda é um prêmio pequeno, dizem os produtores. Mas, como o mercado é recente, a tendência é a de que o bônus aumente com a expansão das exportações.

Há cerca de um mês, o Grupo André Maggi, a Brejeiro, a Caramuru Alimentos, a Imcopa e a Vanguarda, cinco dos maiores produtores e fornecedores de soja não transgênica do País, anunciaram, em São Paulo (SP), a criação da Associação Brasileira de Produtores de Grãos Não-Geneticamente Modificados (Abrange), com o objetivo de fomentar o desenvolvimento da produção brasileira deste tipo de grão, explica o secretário-executivo da Abrange, Ricardo Tatesuzi de Sousa. ¨É um mercado de enorme potencial¨, diz. ¨A Polônia, por exemplo, acabou de anunciar que só importará soja não transgênica, com demanda inicial de 2 milhões de toneladas.¨ Além da Europa, Coréia do Sul e Japão também são potenciais compradores.

Confiança


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¨Há mercados interessados e o Brasil, como fornecedor, precisa inspirar confiança e segurança¨, diz o presidente da Vanguarda, Otaviano Pivetta. ¨A associação oficializa o pool de produtores com capacidade de abastecer esse mercado.¨ Segundo Pivetta, o prêmio pago pela saca pode chegar a 5%. Por enquanto, a Vanguarda exporta soja em grão. Em 2009, começará a processar os grãos.

A Vanguarda possui, na Bahia e em Mato Grosso, 12 unidades de produção e cultiva 150 mil hectares com soja não transgênica. A produção é de 500 mil toneladas, sendo 70% exportados, sobretudo para a Europa.

Conforme o secretário-executivo da Abrange, a entidade estimulará tanto o consumo quanto o aumento de qualidade dos produtos não transgênicos. ¨Estamos organizando um banco de dados para atender às demandas de clientes internos e externos, e buscando maneiras de investir na certificação da cadeia produtiva como um todo¨, diz Sousa, destacando que o apelo deste mercado baseia-se, sobretudo, na segurança alimentar.

Exportações

A produção de soja não transgênica dos associados da Abrange soma mais de 6 milhões de toneladas, ou 10% da safra brasileira - segundo a Conab, o País produziu 60 milhões de toneladas de soja na safra 2007/2008. Do volume total previsto para as exportações de soja este ano (25,7 milhões de toneladas) a soja não transgênica participa com 2,8 milhões de toneladas. Já as exportações de farelo e proteína de soja não transgênicos somam 4,5 milhões de toneladas.

Hoje, os principais Estados produtores de soja não transgênica são Mato Grosso, Goiás, Paraná, Tocantins e Bahia. No País, calcula a Abrange, 60% da produção de soja é não transgênica. ¨Somos o único país capaz de abastecer o mundo, porque os EUA e a Argentina já cultivam praticamente 100% de grãos transgênicos¨, diz Sousa.

¨A Europa é o mercado que mais valoriza os não transgênicos¨, diz o gerente de Desenvolvimento de Mercados da Imcopa, Osires de Melo. A Imcopa compra 2 milhões de toneladas de soja não transgênica/ano, de cooperativas do Paraná.

Prova do potencial do mercado é que a Imcopa, hoje, é a maior produtora mundial de um farelo concentrado de proteína, usado por fabricantes de ração para salmão, que substitui a farinha de peixe. Além desse farelo, exporta farelo de soja, lecitina de soja, óleo de soja refinado e bruto e até etanol de soja. ¨Repassamos metade do prêmio para as cooperativas.¨

Sousa explica que, por segurança e exigência dos mercados, toda a produção é certificada, da semente ao armazém. As empresas exportadoras fiscalizam plantio, transporte e colheita e inspecionam a limpeza de plantadoras e colhedoras, tudo para garantir a segregação correta dos grãos. Ao entregar a produção, são feitos os testes de transgenia. Se for um lote 100% puro, o produtor recebe o prêmio. Se for detectada ¨mistura¨, ou contaminação por grãos transgênicos, a safra não é devolvida, mas o produtor perde o prêmio.

NÚMEROS

- 6 milhões de toneladas é o volume produzido pelas associadas da Abrange e
que representa 10% da safra

- 7 milhões de toneladas de soja e derivados não transgênicos são exportados, sobretudo para a Europa

- R$ 1 - é o valor do prêmio que o produtor recebe pela saca de soja não transgênica, em média, em GO e no PR.

  

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