DIA A DIA

Cena externa favorece e Bolsa sobe 5,65%. Dólar cai para R$ 2,16
28/10/2008 - Folha Online

A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) tem forte recuperação nesta terça-feira, a reboque do desempenho positivo das Bolsas internacionais, também num dia de recomposição das fortes perdas registradas nos últimos dias. O mercado continua bastante volátil, sem que investidores consigam superar as incertezas acarretadas pela ameaça de uma recessão global.

O termômetro da Bolsa, o Ibovespa, valoriza 5,65% e atinge os 31.097 pontos. O giro financeiro é de R$ 665 milhões.

A Bolsa brasileira também é favorecida por alguma correção nos preços das commodities (matérias-primas). Os papéis mais movimentados do pregão são de empresas ligadas aos setores de petróleo e gás, além de minerais metálicos.


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Em Nova York (Nymex), com a perspectiva de novos cortes na produção, o barril de petróleo bate US$ 64,40, com valorização de quase 2%. A ação preferencial da Petrobras, o papel mais negociado da Bolsa brasileira, tem ganho de 4,14%, para R$ 18,85.

O dólar comercial é cotado a R$ 2,164 na venda, o que representa um declínio de 3,60% sobre a cotação de ontem. A taxa de risco-país marca 559 pontos, número 7,90% abaixo da pontuação anterior. O Banco Central marcou para as 12h45 um novo leilão de ¨swap¨ cambial.

Em uma sessão de ¨pausa¨ na crise, as Bolsas americanas e européias ganham terreno, com investidores voltando às compras, com ânimo pela divulgação de alguns balanços positivos no setor financeiro. Na Europa, a Bolsa de Londres valoriza 3,21%, enquanto o mercado de Frankfurt sobe 6,35%. Nos EUA, a Bolsa de Nova York tem alta de 3,38%.

O grupo Santander anunciou lucro líquido de aproximadamente US$ 8,65 bilhões no período de janeiro a setembro, um resultado 5% superior ao ganho registrado para o acumulado de nove meses do ano passado.

Os investidores também aguardam o resultado das reuniões do Copom brasileiro e do banco central americano (o Federal Reserve), que anunciam suas decisões sobre política de juros dos respectivos países, na quarta-feira.

Economistas do setor financeiro esperam que o Copom mantenha a taxa Selic em 13,75%, diante do turbulento cenário mundial. Nos EUA, a expectativa se concentra por um novo corte dos juros americanos, provavelmente de 1,50% ao ano para 1,25%.

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