O mercado de câmbio negocia a moeda americana a R$ 2,1590 para venda, o que representa um decréscimo de 1,32% sobre a cotação de ontem. A chamada ¨super-quarta¨ promete ser um dos dias mais tensos da semana para o mercado financeiro. Além de uma bateria de indicadores dos EUA, epicentro da crise financeira que abala a economia global, o Copom brasileiro e o Federal Reserve, nos EUA, anunciam hoje a nova taxa básica de juros de seus respectivos países.

Analistas esperam que o banco central americano anuncie um novo corte nos juros primários dos EUA, provavelmente de 1,5% ao ano para 1%, para dar um estímulo adicional à concessão de crédito para o consumo e investimentos.

Ontem, os mercados financeiros tiveram um dia de forte valorização, em parte, pela expectativa de que o ¨Fed¨ iria reduzir os juros além do corte esperado de 0,25 ponto percentual. O anúncio está previsto para as 14h15 (hora de Brasília).


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A economia americana, no entanto, está abalada por uma crise de confiança generalizada no sistema financeiro, que barra a circulação de recursos inclusive entre os bancos, o que levou o governo a injetar centenas de bilhões de dólares nos bancos.

No Brasil, o colegiado do Banco Central encerra o segundo dia de reuniões e anuncia, após o encerramento dos mercados, a nova taxa básica de juros do país. Boa parte dos economistas de bancos e corretoras aposta que o Copom deve manter a taxa em 13,75% ao ano. Diante de um cenário de incertezas sobre a economia global, uma ¨parada técnica¨, parece ser a saída mais conveniente para a autoridade monetária, avaliam.

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