As ações brasileiras valorizam logo nos primeiros negócios desta terça-feira, em um mercado de tom mais positivo nesta semana. No front externo, analistas esperam que bancos centrais europeus também promovam corte de juros, a exemplo do Federal Reserve (BC americano) na semana passada. Internamente, o mercado ainda reflete o bom humor de ontem, com a fusão do Itaú com o Unibanco.

Analistas destacam que as eleições nos EUA trazem ânimo para os negócios nesta semana: investidores aguardam que a definição de um novo mandatário para a Casa Branca seja a partida de novas medidas para enfrentar a crise global.

A perspectiva de uma recessão nas economias centrais, com desdobramentos para as economias emergentes, continua a assombrar os mercados. Profissionais de corretoras de valores ressaltam que a ausência de notícias mais fortes explica a relativa calmaria dos últimos dias.


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O Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa, ganha 3,12% e atinge os 39.441 pontos. Ontem, a Bolsa fechou em alta de 2,66%.

O dólar comercial é negociado a R$ 2,145 para venda, o que representa um declínio de 1,06% sobre a cotação de ontem. A taxa de risco-país marca 410 pontos, número 6,60% abaixo da pontuação anterior.

As Bolsas asiáticas encerraram os pregões em direções distintas com a espera dos investidores pelo resultado das eleições americanas. Em Tóquio, a Bolsa local fechou em alta de 6,29% após o feriado de ontem. Em Hong Kong, as ações caíram 2,21%. Na Europa, a Bolsa de Londres avança 2,65%, enquanto o mercado de Frankfurt sobe 2,24%.

Apesar da crise financeira, a produção industrial do país acelerou 1,7% em setembro frente ao mês anterior, recuperando queda de 1,2% em agosto, informou nesta terça-feira o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Já o IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor - Semanal) apontou avanço nas sete capitais pesquisadas pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) na quadrissemana encerrada em 31 de outubro. O indicador geral apresentou inflação de 0,47%, ou 0,13 ponto percentual acima da apurada com na quadrissemana até 22 de outubro. O indicador é o maior desde julho de 2008, quando registrou inflação de 0,53%.

A Aracruz admitiu hoje um prejuízo de US$ 2,13 bilhões devido a suas operações com câmbio no mercado financeiro. Segundo a empresa, o pagamento desses valores serão negociados com os bancos com quem realizou essas operações até o final de novembro.

O banco Itaú, que ontem anunciou a fusão com o Unibanco, confirmou que obteve lucro de R$ 1,848 bilhão no terceiro trimestre deste ano, com quedas de 9,5% sobre o obtido no segundo trimestre e de 23,9% sobre o obtido no terceiro trimestre do ano passado. Os números já foram adiantados no mês passado, em caráter preliminar e não auditado.

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