DIA A DIA

Bovespa resiste a números ruins dos EUA e ganha 1,29%; dólar bate R$ 2,17
07/11/2008 - Folha Online

A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) se mantém em recuperação na jornada de negócios desta sexta-feira. As ações da Petrobras puxam a alta da Bolsa paulista. Nos EUA, os números sobre mercado de trabalho vieram bem pior do que esperado pela maioria dos economistas do setor financeiro. As Bolsas européias viraram a tendência e passam a registrar ganhos. O câmbio cede para R$ 2,17.

Segundo o Departamento de Trabalho americano, houve a destruição de 240 mil postos de trabalho no mês de outubro, marcando o décimo mês consecutivo de fechamento de vagas no país. Analistas de bancos e corretoras estimavam números entre 180 mil e 210 mil.

O Ibovespa, índice que reflete as ações mais movimentadas, avança 1,29% e atinge os 36.831 pontos. O giro financeiro é de R$ 976 milhões.


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Somente a ação preferencial da Petrobras responde por quase 30% dos negócios nas primeiras horas de pregão. O papel ascende 1,31%, em um dia de recuperação dos preços do barril de petróleo em Nova York (Nymex), que marca US$ 61.

O dólar comercial é negociado a R$ 2,173 para venda, em declínio de 1,36%. A taxa de risco-país marca 449 pontos, número 1,31% abaixo da pontuação anterior. O Banco Central realiza às 12h45 um novo leilão de ¨swap¨ cambial, com oferta de 20 mil contratos, a vencer em fevereiro de 2009.

As Bolsas européias operam em terreno positivo, a exemplo de Londres (0,36%), Paris (1,09%) e Frankfurt (1,06%). A Bolsa de Nova York abriu há poucos minutos e sobe 1,10%.

Entre as primeiras notícias do dia, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revelou que ´[a inflação medida pelo IPCA]¨:http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u465175.shtml (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) voltou a subir, depois de quatro meses em desaceleração. Em outubro, o índice teve alta de 0,45%, acelerando frente aos 0,26% verificados em setembro, em linha com as expectativas do mercado financeiro.

A fabricante americana de automóveis Ford Motors comunicou um prejuízo líquido de US$ 129 milhões no terceiro trimestre deste ano, ante perdas de US$ 389 milhões em idêntico período em 2007.

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