O mercado de câmbio inicia suas operações desta quarta-feira negociando o dólar comercial a R$ 2,228, o que representa um incremento de 0,13% sobre a cotação de ontem.

Os participantes do mercado financeiro estão bastante pessimistas sobre a economia global: ainda que o setor financeiro tenha mostrado sinais de melhora desde o auge da crise, em outubro, a economia real caiu para o foco das preocupações. As perdas bilionárias da AIG e da Fannie Mae, a situação delicada da gigante do setor automobilístico General Motors e as demissões em massa já anunciadas assustaram os investidores.

Por esse motivo, cautela é o tom predominante dos negócios no mercado financeiro. Operadores contam que o giro de negócios no câmbio está bastante estreito. Na Bolsa não é diferente: o volume diário médio caiu de R$ 5,32 bilhões em outubro (mês cheio) para R$ 4,23 bilhões neste mês (até o pregão do dia 10).


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A agenda econômica continua bastante restrita: nos EUA, consta apenas a divulgação da demanda por empréstimos imobiliários, enquanto no Brasil, o Banco Central atualiza os números sobre fluxo cambial.

No cronograma de balanços corporativos, a Applied Materials, a Hypo Real State e a Macy´s, entre outras, abrem seus números do trimestre. No Brasil, a Copel revela seus resultados.

Ontem à noite, a Petrobras comunicou um lucro líquido de R$ 10,85 bilhões, acima das projeções dos analistas financeiros (que estimavam, no máximo, resultado de R$ 10,5 bilhões).

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