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DIA A DIA

Criador deve cuidar bem do couro do boi
03/12/2008 - Fernanda Yoneya - O Estado de S.Paulo

Embora sejam raras as iniciativas da indústria frigorífica de pagar prêmios por couro de qualidade, na Fazenda Morro Vermelho, em Jaú (SP), o manejo dispensado ao rebanho - são 700 cabeças de gado nelore padrão PO e 1.500 cabeças de gado comercial - inclui cuidados especiais com o couro.

¨O primeiro cuidado é na marcação a fogo dos animais¨, diz o zootecnista da fazenda, Hermany Sangiovani Ferreira. ¨Por ser mais prática e facilitar a identificação do animal, a marcação a fogo é feita muitas vezes no lombo, o que pode compromenter a integridade da pele. Aqui, no gado PO, fazemos a marcação na perna direita ou esquerda traseira, pouco abaixo da linha da virilha do animal, como recomenda a ABCZ (Associação Brasileira dos Criadores de Zebu)¨, afirma. ¨No gado comercial, é marcado a fogo só o nome da fazenda; a numeração é feita com brincos.¨ Conforme o pesquisador Manuel Antonio Chagas Jacinto, da Embrapa Pecuária Sudeste, é comum a marcação a fogo pegar o ¨grupon¨, que é a parte nobre do couro, do cupim para trás.

Na Morro Vermelho, outro cuidado, que vale tanto para o gado PO como para o rebanho comercial, é com a incidência de berne, considerado por Ferreira o segundo maior problema em couros, depois da marcação a fogo. ¨Fazemos tratamento preventivo, dando vermífugos aos animais a cada 90 dias. Com esse acompanhamento periódico, o controle da berne é muito eficaz e ainda funciona para carrapatos, que também desvalorizam o couro.¨


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INSTALAÇÕES

Para o zootecnista Bruno de Jesus Andrade, da Associação Nacional dos Confinadores (Assocon), além da marcação a fogo, é preciso ter cuidados no transporte e no manejo do gado nos currais. ¨O rebanho deve ser manejado no curral sem pressa, cuidando para não amontoá-los no local.¨ Andrade destaca, ainda, que uma lesão mais profunda pode atingir a carcaça e depreciar o animal ainda mais no frigorífico.

Além de manter a saúde do rebanho em dia, sobretudo na parte de dermatites, bernes, carrapatos, fungos e sarnas, Jacinto recomenda ficar de olho nas instalações. Além de manter o pasto limpo, deve-se trocar arame farpado por arame liso. ¨Se não provoca lesões acidentalmente, o arame farpado é usado pelos animais para se coçar, provocando ferimentos. Atenção também para parafusos soltos e para tábuas lascadas¨, observa.

Jacinto explica que o pecuarista deve saber que o couro é um ¨arquivo¨, o que significa que, ¨derrubado o pêlo¨, todas as marcas acumuladas pelo animal desde o nascimento estarão lá. ¨O criador pode entregar um animal redondinho para a indústria, em termos de idade, peso e carcaça, mas isso não garante que o couro será de primeira linha¨, afirma Jacinto. ¨E é por essa qualidade que a indústria poderá pagar um dia.¨

Prêmio por pele vai de R$ 0,50 a R$ 25

Pelo Programa de Classificação de Couros, o frigorífico Independência premia os pecuaristas que adotam manejo adequado e cuidados com o couro dos animais. Segundo o gerente do Mercado de Couros do Independência, Adriano Henrique Resende de Freitas, os couros recebidos são classificados em uma escala que define o valor do prêmio. O valor pago varia de R$ 25 (1ª e 2ª classificação) a R$ 0,50 (6ª classificação) por pele.

O prêmio de R$ 25 por pele é pago por couros sem nenhuma incidência de marca de fogo, carrapato, berne, mosca-do-chifre e escoriações. Obter essa classificação, porém, é difícil, admite Freitas. ¨Mas há classificações intermediárias, que são menos rigorosas.¨ Couros muito comprometidos - com alta incidência de marca de fogo, carrapatos, berne, mosca-do-chifre e escoriações - são classificados como ¨R¨ (refugo) e o produtor não recebe nada.

Carrapatos e marcas de fogo em local inadequado são as principais causas de desvalorização do couro nacional, diz Freitas. ¨Embora seja difícil seguir a norma técnica, a marca a fogo deve ser feita em uma das patas traseiras, abaixo da linha da barriga.¨ Segundo Freitas, o programa, que existe desde 2000, foi criado para estimular o criador a preservar a qualidade do couro. ¨Percebemos que o criador só teria cuidados se fosse remunerado por isso.¨

  

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