O dólar comercial é cotado a R$ 2,391 para venda desde as primeiras operações registradas nesta segunda-feira. O valor significa um decréscimo de 3,54% sobre a cotação de sexta-feira.

Hoje, investidores e analistas monitoram dois índice de preços importantes: o IGP-DI de novembro, e o IPC-S da primeira semana de dezembro, além do boletim Focus, com as expectativas de bancos e corretoras, além da balança comercial.

Na semana passada, a escalada das taxas de câmbio levou o Banco Central a intervir por cinco vezes no mercado de moeda, após três de atuação somente ¨discreta¨ nesses negócios. Sob uma forte especulação, e com uma saída constante de recursos -- dada a aversão dos investidores a risco -- o dólar chegou a R$ 2,62 no momento de maior estresse do dia.


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E o mercado vai ter vários motivos para nervosismo nesta semana. O destaque da agenda econômica é a reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), que começa amanhã e encerra na quarta-feira, com o anúncio da nova taxa básica de juros do país. A maioria do mercado financeiro aposta na manutenção da taxa Selic em 13,75%, mas uma corrente de economistas ainda considera um corte.

Um dado importante para a decisão dos integrantes do Comitê será a estimativa de crescimento do PIB brasileiro no terceiro trimestre. Economistas esperam um crescimento de 1,4% ante o segundo trimestre deste ano.

No front externo, o destaque é o índice de preços PPI (preços no atacado) relativo a novembro, com divulgação prevista para sexta-feira. Em outubro, esse mesmo índice já deu um susto no mercado: o PPI daquele mês apontou uma variação negativa de 2,8%, a pior deflação num mês desde 1947.

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