O mercado de câmbio registra o dólar comercial a R$ 2,407 para venda, após a abertura dos negócios desta sexta-feira, uma alta de 2,64% em relação ao câmbio de ontem.

Investidores se animaram ontem com a aprovação do pacote de US$ 14 bilhões na Casa dos Representantes (Câmara dos Deputados) dos EUA de ajuda às montadoras. Gigantes do setor automobilístico estão em situação pré-falimentar e reivindicavam US$ 34 bilhões em dinheiro público. É justamente a disparidade entre o que foi pedido e o que foi concedido a preocupação de alguns analistas, que viram com reservas o montante das recursos.

Também preocupa o fato de que projeto de lei ainda deve passar pelo crivo do Senado, justamente onde há mais legisladores resistentes a injetar dinheiro público em companhias privadas. Ontem, no entanto, muitos profissionais de mercado acreditavam que o pacote seria aprovado, confiantes na importância da indústria de carros para a economia americana.


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A agenda econômica está esvaziada de indicadores domésticos e tem como destaque o PPI o índice de preços no atacado, relativo a novembro, com divulgação prevista para 11h30 (hora de Brasília). Em outubro, esse mesmo índice já deu um susto no mercado: o PPI daquele mês apontou uma variação negativa de 2,8%, a pior deflação num mês desde 1947.

Desta vez, economistas do setor financeiro projetam deflação de 1,8%. O ¨núcleo¨ do indicador deve apresentar variação de 0,1%. Pouca tempo depois, às 13h, a Universidade de Michigan divulga sua sondagem de confiança do consumidor americano, um indicador de tendência de consumo sempre acompanhado com atenção pelos investidores.

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