DIA A DIA

Bovespa ganha 2,38% após abertura; dólar marca R$ 2,39
16/12/2008 - Folha Online

As ações brasileiras valorizam desde os primeiros negócios desta terça-feira. Na jornada de hoje, investidores e analistas devem contar as horas para a reunião do Federal Reserve (banco central dos EUA), que anuncia a nova taxa básica de juros americana, às 17h15 (hora de Brasília). O câmbio está instável e marca R$ 2,39.

Após a confirmação ¨oficial¨ da recessão nos EUA, economistas esperam que o Fed ajuste a taxa básica, no minimo, de 1% para 0,5% ao ano, sendo que uma corrente minoritária de analistas defende um corte para 0,25%. ¨Além da confirmação da redução dos juros para 0,5% ao ano, os agentes esperam um comunicado que aponte para a utilização de outros instrumentos para lidar com a recessão, uma vez que o mecanismo de taxa de juros está praticamente esgotado¨, afirma Miriam Tavares, diretora da corretora de câmbio AGK.

O Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa, ascende 2,38% e alcança os 39.231 pontos. Ontem, a Bolsa fechou em queda de 2,67%.


PUBLICIDADE


O dólar comercial é negociado a R$ 2,390 para venda, o que representa uma leve alta de 0,04%. A taxa de risco-país marca 510 pontos, número 0,59% acima da pontuação anterior.

As Bolsas asiáticas ainda refletiram o mau desempenho dos mercados americanos ontem, afetados pelo ¨escândalo Madoff¨. Em Tóquio, a Bolsa local cedeu 1,12% no fechamento. Na Europa, a Bolsa de Londres sobe 1,01% enquanto o mercado de Frankfurt ganha 2,19%.

Entre as primeiras notícias do dia, a FGV (Fundação Getúlio Vargas) revelou que inflação medida pelo IGP-10 teve variação de 0,03% em dezembro, ante 0,73% em novembro. No ano, o indicador teve variação positiva de 10,27%, a maior taxa desde 2004.

O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontou que as vendas do comércio no país caíram 0,3% em outubro na comparação com o mês anterior. Essa é a primeira queda depois de sete meses em expansão, sendo que outubro foi o primeiro mês cheio desde o agravamento da crise de crédito nos Estados Unidos, em meados de setembro.

Compartilhe: