O ministro Carlos Lupi (Trabalho) disse que devem ser destinados à habitação R$ 2,7 bilhões referentes ao aumento na arrecadação líquida do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) recolhidos das empresas no ano passado em relação a 2007 (já descontados os saques realizados pelos trabalhadores), de acordo com cálculos preliminares. A informação está em reportagem da edição da Folha de S.Paulo desta quarta-feira.

De acordo com a reportagem, o ministro recebeu ontem um relatório que mostra que, de janeiro a novembro do ano passado, a arrecadação do FGTS alcançou R$ 43,5 bilhões. Em todo o ano de 2007, ficou em R$ 41,6 bilhões. Já os saques promovidos pelos trabalhadores nos 11 meses de 2008 chegaram a R$ 37,4 bilhões, contra R$ 38,4 bilhões ao longo dos 12 meses de 2008. Com isso, a arrecadação líquida até novembro ficou em R$ 5,9 bilhões.

O resultado preliminar é, assim, 84% superior ao verificado em 2007 -- R$ 3,2 bilhões. ¨E ainda está faltando dezembro. Esses recursos serão direcionados aos poucos ao orçamento deste ano¨, afirmou Lupi.


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No mês passado, o Secovi-SP (sindicato da habitação) informou que em outubro foram vendidos 946 imóveis residenciais novos em São Paulo, contra 3.854 em outubro de 2007 -- um decréscimo de 75,45%. Em setembro, o setor já havia sentido um declínio de 46,8% na mesma comparação, em sua primeira retração desde fevereiro do ano passado. Nos dois meses, a queda acumulada já chega a 60%.

Segundo o Secovi-SP, houve ¨parada técnica¨ em outubro, por conta das ¨incertezas¨ quanto ao desenrolar das turbulências globais. O segmento de imóveis de três e quatro dormitórios foi o que mais sentiu o impacto da crise.

Para este ano, porém, o Secovi-SP prevê queda nas vendas. No ano passado, foram vendidos 36 mil imóveis residenciais. Para 2008, a expectativa é a de que 33 mil negócios sejam

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