DIA A DIA

Bovespa segue NY e recua 2% e dólar resiste a leilões do BC
15/01/2009 - Folha Online

A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) acompanha a derrocada vista nas Bolsas americanas, num reflexo da combinação de indicadores desfavoráveis e balanços corporativos avariados pela crise dos créditos "subprime". O câmbio marca R$ 2,38, mesmo após intervenção do Banco Central.

O Ibovespa, índice que reflete os preços das ações mais negociadas, recua 2%, aos 37225 pontos. O giro financeiro é de R$ 2,40 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York perde 2,06%.

O dólar comercial é cotado por R$ 2,385 para venda, o que significa uma alta de 1,66%. A taxa de risco-país marca 466 pontos, número 0,43% acima da pontuação anterior.


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O BC realizou às 12h36 um leilão para venda de moeda (com queima de reservas), em que aceitou ofertas por R$ 2,3740 (taxa de corte). Nessa operação, a autoridade monetária não informa imediatamente a quantia negociada.

Entre as principais notícias do dia, o Departamento de Trabalho dos EUA informou que a demanda pelos benefícios do seguro-desemprego, um influente indicador econômico, atingiu a casa das 524 mil solicitações iniciais, muito acima dos 470 mil pedidos registrados na semana imediatamente anterior.

O PPI (índice de preços no atacado dos EUA) apontou deflação de 1,9% em dezembro. Trata-se do quinto mês consecutivo em que esse índice registra variação negativa.

Ainda entre as principais notícias do dia, o banco JP Morgan reportou uma queda de 76% em seu lucro no quarto trimestre, de US$ 702 milhões (US$ 0,07 por ação), contra US$ 2,97 bilhões (US$ 0,86 por ação) um ano antes. A expectativa dos analistas era de que o lucro do JPMorgan fosse ainda pior: apenas US$ 0,01 por ação.

No front doméstico, a FGV (Fundação Getulio Vargas) apontou uma deflação de 0,85% em janeiro, medida pelo IGP-10. Trata-se da pior deflação desde o início da série histórica do indicador (setembro de 1993).

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