DIA A DIA

Bolsa perde 2,11% nos primeiros negócios; dólar mantém R$ 2,35
23/01/2009 - Folha Online

A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) cai minutos após a abertura dos negócios desta sexta-feira. A primeira recessão no Reino Unido desde 1991 assusta investidores e derruba as Bolsas de Valores ao redor do mundo. O câmbio atinge R$ 2,35.

O Ibovespa, índice que reflete os preços das ações mais negociadas, desvaloriza 2,11%, aos 37.095 pontos. Ontem, a Bolsa fechou em baixa de 1,68%.

O dólar comercial é cotado a R$ 2,353 para venda, o que representa um avanço de 0,94% sobre a cotação de ontem. A taxa de risco-país marca 430 pontos, número 2,30% acima da pontuação anterior.


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As Bolsas asiáticas fecharam em forte queda, com destaque para Tóquio (queda de 3,81%) enquanto em Hong Kong, o índice acionário Hang Seng cedeu 0,44%. Na Europa, a Bolsa de Londres sofre retração de 1,35% enquanto a Bolsa de Frankfurt retrocede 2,34%.

Entre as principais notícias do dia, o ONS (Escritório Nacional de Estatísticas) revelou que o PIB (Produto Interno Bruto) do Reino Unido teve uma contração de 1,5% no quarto trimestre do ano passado, completando dois trimestres de forte desaceleração da economia. Trata-se da primeira recessão desde 1991 no Reino Unido.

E o FMI (Fundo Monetário Internacional) projetou que a economia da Alemanha, a maior da Europa, deve registrar uma contração de 2,5% neste ano. Trata-se de uma revisão para pior das estimativas do organismo internacional: em novembro do ano passado, o Fundo havia estimado um decréscimo de 0,8% para este ano.

Nos EUA, o conglomerado financeiro-industrial GE (General Eletric) revelou hoje que o lucro do quarto trimestre mostrou um decréscimo de quase 50%. A gigante industrial teve um ganho de US$ 3,65 bilhões, ou US$ 0,35 por ação, após o pagamento de dividendos -- 46% menor do que no mesmo período de 2007 (US$ 6,7 bilhões, ou US$ 0,66 por ação).

No front doméstico, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) informou que a inflação medida pelo IPCA-15 foi de 0,40% em janeiro, ante 0,29% em dezembro. A variação ficou acima das projeções do mercado financeiro (0,30%).

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