DIA A DIA

Bolsa opera instável nos primeiros negócios; dólar mantém R$ 2,31
27/01/2009 - Folha Online

A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) inicia os negócios desta terça-feira de forma instável, com investidores cautelosos a respeito dos indicadores da economia que devem ser divulgados nas próximas horas. O câmbio marca R$ 2,31.

O Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa paulista, recua 0,02%, aos 38.502 pontos. Ontem, a Bolsa fechou em alta de 0,99%.

O dólar comercial é negociado por R$ 2,314 na venda, o que significa uma alta de 0,17% sobre a cotação de ontem. A taxa de risco-país marca 427 pontos, número 1,18% acima da pontuação anterior.


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As principais Bolsas asiáticas encerraram os negócios de hoje em terreno positivo, animados com as medidas do governo japonês para ajudar empresas à beira da falência. Em Tóquio, o índice Nikkei subiu 4,93%. Na Europa, a Bolsa de Londres retrai 1,19% enquanto a Bolsa de Frankfurt cede 0,87%.

Analistas destacam a confirmação de Timothy Geithner como novo secretário do Tesouro dos EUA como uma das notícias positivas que podem influenciar o ambiente de negócios, pelo menos nas primeiras horas de pregão. A tramitação do pacote anticrise do presidente Barack Obama no Congresso também deve merecer a atenção de analistas e investidores na jornada de hoje.

Por volta das 12h (hora de Brasília), investidores e analistas repercutem o índice Standard & Poor's/Case-Shiller, que acompanha os preços dos imóveis em 20 áreas metropolitanas dos EUA, um influente indicador do mercado imobiliário. Pouco tempo depois, às 13h, o instituto privado Conference Board revela sua sondagem sobre a confiança do consumidor dos EUA na economia nacional.

Entre as primeiras notícias do dia, o governo alemão anunciou que deve lançar um pacote de 50 bilhões de euros (US$ 65,9 bilhões), com investimentos em infraestrutura, cortes de impostos e ajuda para o setor automobilístico.

No front doméstico, a FGV (Fundação Getulio Vargas) apontou um aumento no nível de confiança do consumidor na economia. O chamado ICC (Índice de Confiança do Consumidor) teve crescimento de 3% neste mês, ao passar de 97,4 pontos para 100,3. Nos três anos anteriores, o índice subiu em média 1,6% no mesmo período.

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