DIA A DIA

Dólar fecha a R$ 2,24 e acumula queda de 5,15% no mês
19/03/2009 - Folha Online

As corretoras de moeda trocaram o dólar comercial por R$ 2,248 na conclusão dos negócios desta quinta-feira. O valor está 0,13% abaixo da cotação final negociada ontem. Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi negociado por R$ 2,370, em declínio de 2,46%.

A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) valoriza 1,09% e alcança os 40.579 pontos (pelo índice Ibovespa). O giro financeiro é de R$ 3,79 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York retrai 1,25%.

Os preços da moeda americana oscilaram entre R$ 2,225 e R$ 2,264, mantendo-se em baixa na maior parte do tempo, com uma oscilação mais brusca somente na última hora de operações. Ontem, houve uma reação "eufórica" no mercado ao anúncio do Federal Reserve (banco central dos EUA), que pretende fazer nova injeção de recursos no sistema financeiro. Esse "entusiasmo" dos agentes financeiros foi parcialmente revisto hoje, principalmente tendo em vista as consequências fiscais (a necessidade de cortar gastos públicos e aumentar impostos) num futuro próximo para fazer frente ao dinheiro já deslocado para resgatar as instituições financeiros.


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Para explicar o recuo das taxas de câmbio, que desde o início do mês caíram 5,15%, profissionais de mercado também apontam a desmontagem de aplicações no mercado futuro de dólar. Grandes investidores estrangeiros, que mantinham contratos em que ganhavam com a alta do dólar, começaram a "sair" dessas posições, sem vislumbrar uma valorização maior da moeda americana frente ao real. Desde o último dia 4, a taxa de câmbio perdeu o patamar de R$ 2,40 e há quatro dias, encerra o dia abaixo de R$ 2,30.

Juros futuros

O mercado futuro de juros, que serve de referência para as tesourarias dos bancos, voltou a rebaixar as taxas projetadas nos contratos mais negociados.

No contrato com vencimento em abril de 2009, a taxa projetada passou de 11,04% para 11,10%; no contrato para vencimento em janeiro de 2010, a taxa prevista recuou de 9,83% para 9,73%; e no contrato que vence em janeiro de 2011, a taxa projetada cedeu de 10,07% para 10,04%.

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