DIA A DIA

Bovespa sobe 1,60% em segundo dia de ganhos; dólar mantém R$ 2,23
26/03/2009 - Folha Online

O investidor continua a apostar num viés menos pessimista sobre a economia americana, refletindo os números um pouco menos ruins divulgados nos últimos dias. As Bolsas americanas valorizam após a divulgação de uma contração menor do que o previsto do PIB (Produto Interno Bruto). No mercado doméstico, a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) é favorecida também recuperação nos preços de algumas commodities (matérias-primas). A taxa de câmbio doméstico desce para R$ 2,23.

O Ibovespa, indicador que reflete os preços das ações mais negociadas, valoriza 1,60% e alcança os 42.469 pontos. O giro financeiro é de R$ 2,30 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York avança 1,90%.

O dólar comercial é trocado por R$ 2,234, em um declínio de 0,66% sobre a cotação de ontem. A taxa de risco-país marca 406 pontos, número 0,24% abaixo da pontuação anterior.


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Entre as principais notícias do dia, o governo americano informou que o PIB (Produto Interno Bruto) contraiu 6,3% no quarto trimestre do ano passado. O resultado, embora bastante ruim, foi um pouco melhor que a mediana das projeções do mercado financeiro, que apontava uma retração de 6,6%. Ainda nos EUA, o Departamento do Trabalho divulgou que a demanda pelos benefícios do auxílio-desemprego atingiu 652 mil na semana passada, acima do projetado por economistas de bancos e corretoras (650 mil).

O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revelou que a taxa de desemprego do país atingiu 8,5% em fevereiro ante 8,2% em janeiro. O número de trabalhadores com carteira assinada ficou em 9,4 milhões, uma queda de 1,1% em relação a janeiro (109 mil pessoas). Economistas de bancos e corretoras projetavam taxa de 9%.

O mesmo órgão divulgou que o rendimento médio real do trabalhador apresentou a primeira queda desde outubro: um declínio de 0,1% sobre janeiro.

O Banco Central comunicou que o estoque de crédito aumentou 0,9% no início de março, com variação de 1% na concessão para pessoa física e de 0,9% para empresas. Para 2009, o BC revisou para baixo a previsão de crescimento do crédito, de 16% para 14%.

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