DIA A DIA

Bovespa cede 1,35% após abertura; dólar vale R$ 2,21
28/04/2009 - Folha Online

A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) registra perdas e ainda reflete o clima de tensão global com a progressão da gripe suína no planeta, desde os primeiros negócios desta terça-feira. Os investidores ainda acompanham os indicadores da economia americana e os balanços de grandes empresas previstos para esta semana. O câmbio cede para R$ 2,21.

O termômetro da Bolsa, o Ibovespa, desvaloriza 1,35% e marca 45.199 pontos. Ontem, a Bolsa fechou com perdas de 2,04%.

O dólar comercial é vendido por R$ 2,215, o que representa um declínio de 0,22% sobre a cotação de ontem. A taxa de risco-país marca 391 pontos, número 1,55% acima da pontuação anterior.


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As principais Bolsas asiáticas ainda acusam os efeitos da gripe suína, que ameaça se tornar uma pandemia. Em Tóquio, o índice de ações Nikkei cedeu 2,67%, enquanto o Hang Seng, índice do mercado de Hong Kong, caiu 1,92%. Em Londres, o índice da Bolsa local, o FTSE, recua 2,01%, enquanto o Dax, da Bolsa de Franfkurt, sofre queda de 2,83%.

Entre as primeiras notícias do dia, a Vale do Rio Doce, por meio de sua subsidiária chinesa, avisou que deve reduzir em 25% sua capacidade de produção de minério de ferro neste ano. Michael Zu, presidente da empresa na China, ainda declarou que já houve uma redução no minério exportado para esse país no primeiro trimestre.

A Net informou hoje que apurou lucro de R$ 82 milhões no primeiro trimestre deste ano, um resultado 140% acima dos ganhos apurados em idêntico período de 2008.

Na Europa, o Deutsche Bank comunicou que teve lucro líquido de 1,2 bilhão de euros (US$ 1,56 bilhão) no primeiro trimestre deste ano, contra uma perda de 141 milhões de euros (US$ 183,4 milhões) no mesmo período de 2008. A instituição bancária alemã foi uma das muitas a sofrerem severas avarias com a crise dos créditos "subprime".

O mercado deve repercutir ainda hoje os números sobre o setor imobiliário nos EUA (preços de imóveis) e a sondagem sobre a confiança do consumidor americano. Hoje, o Copom (Comitê de Política Monetária) começa o primeiro dos dois dias de reunião sobre a nova taxa básica de juros do país.

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