DIA A DIA

Bovespa recua 0,29% após abertura; dólar marca R$ 2,11
05/05/2009 - Folha Online

A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) opera com ganhos desde os primeiros negócios desta terça-feira. Analistas veem uma forte chance do investidor tirar o dia para botar no bolso a valorização bastante rápida das ações, já em uma semana o principal indicador de preços, o Ibovespa, subiu 10%. O cenário global continua tenso, mas há um sentimento cada vez mais predominante de que o "pior já passou". A taxa de câmbio recua para R$ 2,11, menor cotação desde novembro de 2008.

O índice Ibovespa, que reflete os preços das ações mais negociadas, perde 0,29% e atinge os 50.258 pontos. Ontem, a Bolsa fechou com forte alta de 6,59%.

O dólar comercial é negociado por R$ 2,114, em um declínio de 0,75% sobre a cotação de ontem. A taxa de risco-país marca 347 pontos, número 1,16% acima da pontuação anterior.


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Entre as primeiras notícias do dia, o banco suíço UBS revelou prejuízo de 1,975 bilhão de francos suíços (cerca de US$ 1,75 bilhão) no primeiro trimestre. No mesmo período de 2008, as perdas somaram 11,617 bilhões de francos.

No front doméstico, o banco Itaú registrou lucro líquido de R$ 2,015 bilhões no primeiro trimestre de 2009, com queda de 27,6% ante os R$ 2,784 bilhões registrados pró-forma -- já que Itaú e Unibanco só se fundiram no final de 2008 -- no mesmo período do ano passado.

A processadora de papel e celulose Klabin anunciou lucro de R$ 29 milhões no primeiro trimestre deste ano, revertendo o prejuízo de R$ 314 milhões registrado no último trimestre do ano passado, mas 58% abaixo dos ganhos apurados no período de janeiro-março de 2008.

O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) informou que a produção industrial do país teve crescimento de apenas 0,7% em março, ante fevereiro. Economistas do setor financeiro esperavam um acréscimo de pelo menos 1,5%.

Nos EUA, o mercado ainda deve repercutir um indicador sobre o nível de atividade no setor de serviços, enquanto aguarda o discurso do presidente do Federal Reserve (banco central dos EUA), Ben Bernanke.

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