DIA A DIA

Moradores da Cidade do México mudam hábitos sexuais com a gripe suína
09/05/2009 - Agência EFE

Cerca de 21% dos habitantes da Cidade do México admitem que mudaram seus hábitos sexuais por causa da epidemia de gripe suína, denominada oficialmente gripe A (H1N1). A doença atinge 1.578 pessoas somente no país, incluindo 48 mortes.

Em uma pesquisa por telefone realizada pelo jornal "Reforma" com 410 adultos, 60% afirmam que mantém o mesmo nível de "contatos sexuais". Outros 20% indicam que reduziram as atividades sexuais e 19% renunciaram a qualquer contato do tipo. Apenas 1% afirmam ter aumentado a frequência do contato.

Além disso, 42% dos entrevistados reconhecem que agora beija menos seu parceiro e 41% dizem utilizar mais comumente os preservativos nas relações sexuais.


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A gripe suína tem sintomas similares ao de uma gripe comum e é transmitida por via aérea, de pessoa para pessoa, por meio de espirros e tosse. O governo mexicano chegou a pedir, no auge da epidemia, que as pessoas evitassem beijos e cumprimentos mais próximos.

Dos entrevistados, 33% disseram ainda que abandonaram as preliminares e "vão direto ao ponto" por temor da contaminação. Outros 10% admitem que usam máscaras cirúrgicas nos contatos íntimos com seu parceiro.

No entanto, 71% dos entrevistados dizem acreditar que a máscara não serve como precaução durante o sexo.

Questionados se obedeceriam a um pedido do governo por abstinência sexual, 67% responderam que sim, outros 30% que não e 3% se declararam indecisos.

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