DIA A DIA

Bovespa desvaloriza 1,60%; dólar sobe para R$ 1,96
30/06/2009 - Folha Online

Não durou muito o tom positivo dos negócios visto na abertura: a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) já começou a operar em tom negativo, principalmente depois de um indicador dos EUA com um viés inesperadamente desfavorável e afetou Wall Street. Notícias da economia europeia continuam ruins, como a maior contração da atividade no Reino Unido em 50 anos. Em um ambiente mais nervoso, a taxa de câmbio doméstica atinge R$ 1,96.

O termômetro da Bolsa, o índice Ibovespa, perde 1,60% e bate os 51.304 pontos. O giro financeiro é de R$ 2,037 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York retrai 1,34%.

O dólar comercial é negociado por R$ 1,968, em um avanço de 0,25% sobre a cotação de ontem. A taxa de risco-país marca 281 pontos, número 0,71% acima da pontuação anterior.


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Entre as primeiras notícias do dia, o influente índice Standard & Poor's/Case-Shiller apontou que os preços dos imóveis caíram 18,1% em abril nos EUA, considerando as 20 maiores regiões metropolitanas desse país. Considerando as dez maiores regiões metropolitanas, os preços sofreram queda de 18%.

Ainda nos EUA, o instituto privado Conference Board mostrou que a confiança do consumidor na economia local piorou de forma inesperada em junho: o indicador apurado pelo instituto ficou em 49,3 pontos, depois dos 54,8 pontos (dado revisado) vistos em maio. A expectativa dos analistas era de um aumento para 55 pontos.

O governo japonês informou que a taxa de desemprego atingiu 5,2% em maio. O número de desocupados no país --3,47 milhões- é o mais alto desde setembro de 2003.

A ONS (Escritório Nacional de Estatísticas) revelou que a economia do Reino Unido encolheu 2,4% no primeiro trimestre deste ano, na comparação com os últimos três meses de 2008. Trata-se do maior retrocesso da economia britânica desde 1958.

No front doméstico, a Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) informou que a produção industrial do Estado subiu 0,9% em maio contra abril, mas ainda apresenta retração se comparado com maio do ano passado.

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