Bovespa fecha em alta de mais de 2%; dólar cai ao menor nível deste setembro 20/07/2009
- Folha Online
Influenciado pelo bom humor no mercado americano e pelo desempenho das ações mais negociadas, a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) fechou nesta segunda-feira com uma alta superior a 2%, enquanto o dólar comercial chegou à sua menor cotação desde setembro do ano passado.
O Ibovespa (Índice Bovespa, principal indicador da Bolsa paulista) ficou em 53.154 pontos, com alta de 2,08%. O giro financeiro foi de R$ 7,774 bilhões, com mais de 340 mil negócios realizados.
Já o dólar comercial teve recuo de 1,29%, cotado a R$ 1,903 para a venda. A moeda americana chegou, com isso, ao seu preço mais baixo desde o dia 26 de setembro do ano passado, no ponto mais crítico da crise financeira, quando fechou a R$ 1,851.
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O mercado americano subiu hoje graças à volta do ânimo por parte dos investidores em relação à recuperação da economia local. Duas notícias foram responsáveis pelo otimismo: a operação financeira que salvou o grupo financeiro CIT Group de entrar em concordata e a alta maior que a esperada para o índice composto de atividade no país compilado pela empresa de consultoria The Conference Board.
O CIT Group conseguiu chegar a um acordo com seus credores, entre eles os bancos JPMorgan Chase e Goldman Sachs, para levantar US$ 3 bilhões. Com esses recursos, o grupo financeiro --que já tem 101 anos e presta serviços a cerca de 1 milhão de pequenas e médias empresas-- poderá realizar sua reestruturação sem a proteção do capítulo 11 da Lei de Falências americana (o equivalente à concordata, ou à recuperação judicial no Brasil).
A notícia é positiva porque os investidores temiam que a quebra do CIT Group trouxesse uma nova onda de desconfiança sobre o setor financeiro americano. A quebra de outro banco, o Lehman Brothers, em setembro do ano passado, é considerado o ponto mais grave da atual crise financeira.
Já o índice que apura o desempenho dos principais indicadores econômicos americanos, compilado pelo instituto privado de pesquisa Conference Board, teve alta de 0,7% em junho, terceiro ganho consecutivo após sete meses de declínio. O índice superou as expectativas dos analistas, que previam um ganho de apenas 0,4%.
O CIT Group conseguiu chegar a um acordo com seus credores, entre eles os bancos JPMorgan Chase e Goldman Sachs, para levantar US$ 3 bilhões. Com esses recursos, o grupo financeiro --que já tem 101 anos e presta serviços a cerca de 1 milhão de pequenas e médias empresas-- poderá realizar sua reestruturação sem a proteção do capítulo 11 da Lei de Falências americana (o equivalente à concordata, ou à recuperação judicial no Brasil).
A notícia é positiva porque os investidores temiam que a quebra do CIT Group trouxesse uma nova onda de desconfiança sobre o setor financeiro americano. A quebra de outro banco, o Lehman Brothers, em setembro do ano passado, é considerado o ponto mais grave da atual crise financeira.
Já o índice que apura o desempenho dos principais indicadores econômicos americanos, compilado pelo instituto privado de pesquisa Conference Board, teve alta de 0,7% em junho, terceiro ganho consecutivo após sete meses de declínio. O índice superou as expectativas dos analistas, que previam um ganho de apenas 0,4%.
Dólar
Já o dólar, que caiu pela sexta vez seguida hoje, é influenciado não só pelo bom momento do mercado acionário.
Com o aumento da confiança nos mercados emergentes, os investidores estrangeiros voltam a apostar no Brasil --tanto na Bovespa como no mercado de juros que, apesar de estar em queda, ainda é atrativo.
"O mercado de câmbio continua tendendo a apreciar o real frente ao dólar", disse Sidnei Moura Nehme, diretor-executivo da NGO Corretora, em nota aos clientes.