DIA A DIA

Bovespa sobe puxada por Vale e siderúrgicas; dólar é vendido a R$ 1,83
04/08/2009 - Folha Online

Após iniciar o dia com leve baixa, a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) entra na tarde desta terça-feira com ganhos, puxados pelo bom desempenho dos papéis da mineradora Vale e das principais siderúrgicas. Já o dólar comercial segue em leve alta.

Às 12h07 (em Brasília), o Ibovespa (Índice Bovespa, principal indicador da Bolsa paulista) tinha alta de 0,63%, aos 56.352 pontos, com giro financeiro de R$ 1,748 bilhão. A moeda americana, por sua vez, era vendida a R$ 1,837, com alta de 0,10%.

Não durou mais do que meia hora o movimento de realização de lucros dos investidores após o mercado acionário -- não só aqui como em todo o mundo -- ter atingido os maiores níveis deste ano. Uma mistura de boas notícias macroeconômicas e a alta nos preços das commodities metálicas fizeram o indicador voltar a subir, mesmo com as Bolsas americanas andando "de lado" após abrirem.


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O índice Dow Jones opera com leve baixa de 0,01%, enquanto o tecnológico Nasdaq Composite tem perda de 0,18%.

Apesar da queda do preço do petróleo em 0,5% em Nova York, as commodities em geral -- principalmente as metálicas -- sobem hoje, o que sustenta a alta de algumas das ações mais negociadas na Bovespa e garante a alta no dia.

O destaque fica para as ações preferenciais classe A da Vale, que avançam 0,84%. As preferenciais da siderúrgica Gerdau sobem 1,15%, enquanto as preferenciais classe A da Usiminas têm ganho de 0,55%.

A mais importante das notícias vindas dos EUA hoje é a de gastos do consumidor, que tiveram aumento de 0,4% em junho, na comparação com maio, chegando a US$ 41,4 bilhões, segundo dados divulgados pelo Departamento do Comércio americano. Em maio, os gastos já haviam registrado ganho de 0,1%. O dado ficou ligeiramente acima do esperado pelos economistas, que previam uma alta de 0,3% nos gastos do consumidor em junho.

Dados sobre consumo nos EUA são acompanhados com atenção por analistas e investidores, uma vez que o consumo responde por cerca de dois terços da atividade econômica americana.

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