DIA A DIA

Bovespa sofre queda de 1,97%; dólar bate R$ 1,87
31/08/2009 - Folha Online

A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) sofre perdas na jornada desta segunda-feira, seguindo de perto o tom dos negócios nas principais Bolsas de Valores mundiais. O governo anuncia nas próximas horas a proposta para o marco regulatório do pré-sal. A Petrobras já confirmou que deve participar da exploração e prevê um aumento de capital, sem adiantar valores. A taxa de câmbio marca R$ 1,87.

O Ibovespa, termômetro dos negócios da Bolsa brasileira, retrai 1,97%, aos 56.563 pontos. O giro financeiro é de R$ 1,66 bilhão. Nos EUA, a Bolsa de Nova York perde 0,82%.

Papel mais negociado da Bovespa, a ação preferencial da Petrobras, que movimenta R$ 376 milhões, desvaloriza 3,16%, para R$ 31,52.


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O dólar comercial é vendido por R$ 1,873, em um decréscimo de 0,47% sobre a cotação da semana passada. "[A taxa de risco-país]": marca 267 pontos, número 0,37% acima da pontuação anterior.

Entre as primeiras notícias do dia, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revelou que a produção industrial do país cresceu pelo sétimo mês consecutivo em julho -- 2,2% -- puxada principalmente pelo setor de máquinas e equipamentos.

O boletim Focus, do Banco Central, mostrou que a maioria dos economistas de bancos e corretoras espera que a taxa de juros do país seja mantida em 8,75% na reunião desta semana. Para vários analistas, a taxa deve permanecer nesse patamar até o final deste ano.

E o mercado aguarda para as próximas horas o anúncio do marco regulatório para a exploração da camada do pré-sal, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em Brasília. Reportagem da Folha adianta que a União cedeu em alguns pontos às demandas dos governadores de três Estados (SP, RJ e ES) no tocante à distribuição dos royalties e tramitação da proposta.

A Petrobras já comunicou ao mercado que vai iniciar "prontamente" os procedimentos necessários para a aprovação da capitalização da companhia, a fim de explorar as áreas do pré-sal, dentro das novas regras que serão propostas pelo governo ao Congresso.

A agenda externa está relativamente esvaziada nesta segunda-feira.

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