DIA A DIA

Bovespa avança 0,32% nos primeiros negócios; dólar vale R$ 1,81
11/09/2009 - Folha Online

As ações brasileiras são negociadas com ganhos desde as primeiras operações registradas nesta sexta-feira. Os números sobre a produção industrial chinesa surpreenderam, com crescimento acima do previsto. No front doméstico, a alta de 1,9% do PIB (Produto Interno Bruto) encerrou tecnicamente a recessão no país. A taxa de câmbio recua para R$ 1,81, em seu menor nível desde o ínicio de agosto.

O Ibovespa, termômetro dos negócios da Bolsa, avança 0,32% e bate os 58.722 pontos. Ontem, a Bolsa fechou em alta de 1,08%.

O dólar comercial é negociado por R$ 1,816, em um decréscimo de 0,27% sobre a cotação de ontem. A taxa de risco-país marca 246 pontos, número 0,40% acima da pontuação anterior.


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O avanço de 12,3% da produção industrial chinesa, a maior alta em 12 meses, animou os investidores nas principais Bolsas asiáticas. Em Hong Kong, o Hang Seng subiu 0,44% no fechamento. A exceção do dia foi a Bolsa japonesa, prejudicada pela queda nas ações da Toyota, e que fechou em baixa de 0,66%. Na Europa, a Bolsa londrina valoriza 0,86%, enquanto a Bolsa de Frankfurt ascende 0,57%.

Entre as primeiras notícias do dia, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revelou que o PIB brasileiro apresentou crescimento de 1,9% no segundo trimestre deste ano, puxado pelo consumo doméstico (incremento de 2,1%) e o setor industrial (2,1%). O consenso entre economistas do mercado financeiro apontava para um aumento do PIB de 1,7%.

A FGV (Fundação Getulio Vargas) apontou inflação de 0,28% para o setembro, de acordo com a estimativa prévia do IGP-M, índice de preços normalmente utilizado para o reajuste dos aluguéis. No ano, o índice acumula queda de 1,75% nessa modalidade de cálculo.

A agenda econômica do dia prevê ainda a divulgação da sondagem da Universidade de Michigan a respeito da confiança do consumidor americano na economia de seu país, ainda com números preliminares. Ainda nos EUA, também há a divulgação dos números sobre o setor atacadista do país.

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