A atual situação da indústria frigorífica de carne bovina é um dos destaques da programação da segunda edição da Conferência Internacional de Confinadores (Interconf), que será realizada na próxima semana, de 15 a 17, em Goiânia (GO). O evento, promovido pela Associação Nacional de Confinadores (Assocon), deve reunir mais de mil pessoas, entre pecuaristas e representantes de todos os segmentos do setor.

A escolha de Goiás para sediar novamente é estratégica, diz o presidente da Assocon, Ricardo de Castro Merola. O Estado concentra um terço do confinamento de gado do País, algo em torno de 1 milhão de cabeças. "Goiás tem a maior concentração de confinamento em operação no Brasil, além de uma enorme quantidade de fazendas produtoras de grãos que geram resíduos para a prática do confinamento", destaca Merola.

A mesa-redonda sobre a situação da indústria frigorífica brasileira está programada para o dia 16, às 16h30, e será coordenada pelo pesquisador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea-Esalq/USP), Sérgio De Zen. Participarão ainda representantes dos frigoríficos Mataboi, JBS, Minerva, Bertin, Marfrig e BR Foods.


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No primeiro dia de evento, a programação inclui palestras sobre os principais aspectos que envolvem a execução do projeto de confinamento, como gestão, tecnologia e procedimentos para um confinamento eficiente, eficiência ambiental e econômica no confinamento brasileiro, além de palestras sobre a gestão de propriedades confinadoras nos Estados Unidos, Argentina, África do Sul e Austrália.

No segundo dia, além da mesa-redonda, serão realizadas palestras sobre barreiras técnicas e sanitárias impostas ao Brasil, importância da pastagem produtiva no processo de confinamento, incremento na qualidade da forragem e a relação com as máquinas utilizadas e análise e gestão dos riscos do confinamento. No último dia, está programada uma visita monitorada a confinamentos-modelo.

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