DIA A DIA

Bovespa tem alta modesta; dólar cai para R$ 1,80
11/09/2009 - Folha Online

A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) registra ganhos somente modestos na jornada desta sexta-feira. Após cinco dias de alta, o investidor opta por realizar parte dos lucros acumulados, mesmo em um dia abundante de notícias positivas: o crescimento surpreendente da produção chinesa, o fim "técnico" da recessão no Brasil e a melhora do sentimento do consumidor nos EUA. A taxa de câmbio retrocede para R$ 1,80, menor taxa desde setembro de 2008.

O Ibovespa, índice que reflete os preços das ações mais negociadas, tem leve alta de 0,07%, aos 58.578 pontos. O giro financeiro é de R$ 1,75 bilhão. Nos EUA, a Bolsa de Nova York sobe 0,04%.

O dólar comercial é vendido por R$ 1,809, em um decréscimo de 0,65% sobre a cotação de ontem. A taxa de risco-país marca 246 pontos, número 0,40% acima da pontuação anterior.


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Entre as principais notícias do dia, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revelou que o PIB brasileiro apresentou crescimento de 1,9% no segundo trimestre deste ano, puxado pelo consumo doméstico (incremento de 2,1%) e o setor industrial (2,1%). O consenso entre economistas do mercado financeiro apontava para um aumento do PIB de 1,7%.

A FGV (Fundação Getulio Vargas) apontou inflação de 0,28% para o setembro, de acordo com a estimativa prévia do IGP-M, índice de preços normalmente utilizado para o reajuste dos aluguéis. No ano, o índice acumula queda de 1,75% nessa modalidade de cálculo.

Nos EUA, a Universidade de Michigan detectou uma melhora no nível de confiança do consumidor americano na economia: o índice apurado pela instituição ficou em 70,2 pontos, contra 65,7 em agosto e acima das expectativas do mercado (67,3 pontos).

Ontem à noite, o governo chinês revelou que a produção industrial cresceu 12,3% em agosto sobre o mesmo período de 2008, batendo as previsões de mercado. Após os números da indústria, o Departamento Nacional de Estatísticas da China apontou que o país pode realmente atingir a meta de crescimento de 8% neste ano.

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