DIA A DIA

Bovespa ganha 0,67% nos primeiros negócios; dólar marca R$ 1,78
24/09/2009 - Folha Online

A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) inicia os negócios de hoje em terreno negativo. Os mercados de Bolsa e dólar já praticamente "apagaram" a memória da pior fase da crise, retomando seus patamares anteriores à quebra do banco Lehman Brothers. Analistas avaliam que os negócios podem passar por fase de ajustes, embora o fluxo consistente de capital estrangeiro ainda continue a puxar as ações brasileiras e a derrubar o dólar. Após a abertura das operações, a taxa de câmbio é de R$ 1,78.

O Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa paulista, ganha 0,67%, aos 60.902 pontos. Ontem, a Bovespa fechou em queda de 1,62%.

O dólar comercial é vendido por R$ 1,786, em um recuo de 0,11% sobre a cotação final de ontem. A taxa de risco-país marca 227 pontos, número 0,44% acima da pontuação anterior.


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As Bolsas asiáticas encerraram os negócios sem direção única. Em Tóquio, o índice Nikkei subiu 1,70%, após um feriado de três dias. Em Hong Kong, o índice acionário Hang Seng cedeu 2,52%, por conta das ações do setor bancário e do setor metalúrgico. Na Europa, a Bolsa de Londres avança 0,49% enquanto a Bolsa de Frankfurt ascende 0,50%.

Entre as primeiras notícias do dia, o Departamento de Trabalho dos EUA registrou uma nova queda na demanda pelos benefícios do auxílio-desemprego. A cifra contabilizada até semana passada foi de 530 mil solicitações, ante 551 mil da semana anterior. Economistas do setor financeiro esperavam um acréscimo de 5 mil solicitações para o período. Essa estatística é um importante indicador sobre a "saúde" do mercado de trabalho americano. Os resultados atuais apontam para uma possível diminuição no número de demissões.

No front doméstico, o IBGE revelou dois indicadores fundamentais da economia brasileira. Primeiro, o IPCA-15 apontou inflação de 0,19% em setembro ante 0,23% em agosto; segundo, a taxa de desemprego, que foi de 8,1% em agosto contra 8% em julho.

O mercado aguarda para as próximas horas novos números sobre a venda de imóveis usados nos EUA. Também monitora os desdobramentos da reunião de cúpula do G20, que reúne os países mais ricos do mundo e as principais economias emergentes, em Pittsburg (EUA).

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