DIA A DIA

Bovespa inverte tendência e perde 0,67%; dólar vale R$ 1,80
24/09/2009 - Folha Online

A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) passou a cair, após uma abertura com sinal positivo, na sessão de negócios desta quinta-feira. As ordens de venda predominam na Bolsa brasileira, acompanhando de perto Nova York, em queda após números ruins do setor imobiliário dos EUA. Também contribui para as perdas a valorização acumulada superior a 60% no ano. A taxa de câmbio bate R$ 1,80.

O Ibovespa, termômetro dos negócios da Bolsa paulista, cede 0,67%, aos 60.092 pontos. O giro financeiro é de R$ 1,95 bilhão. Nos EUA, a Bolsa de Nova York recua 0,47%.

O dólar comercial é vendido por R$ 1,801, em um avanço de 0,72% sobre a cotação de ontem. A taxa de risco-país marca 233 pontos, número 3,09% acima da pontuação anterior.


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Entre as primeiras notícias do dia, a NAR (Associação Nacional dos Corretores de Imóveis, na sigla em inglês) informou que as vendas de casas usadas nos Estados Unidos tiveram uma queda de 2,7% em agosto, para uma taxa anualizada de 5,1 milhões de unidades. Os preços dos imóveis também caíram (12,5%), na comparação com agosto do ano passado.

Ainda nos EUA, o Departamento de Trabalho registrou uma nova queda na demanda pelos benefícios do auxílio-desemprego. A cifra contabilizada até semana passada foi de 530 mil solicitações, ante 551 mil da semana anterior. Economistas do setor financeiro esperavam um acréscimo de 5 mil solicitações para o período. Essa estatística é um importante indicador sobre a 'saúde' do mercado de trabalho americano. Os resultados atuais apontam para uma possível diminuição no número de demissões.

No front doméstico, o IBGE revelou dois indicadores fundamentais da economia brasileira. Primeiro, o IPCA-15 apontou inflação de 0,19% em setembro ante 0,23% em agosto; segundo, a taxa de desemprego, que foi de 8,1% em agosto contra 8% em julho.

O mercado também monitora os desdobramentos da reunião de cúpula do G20, que reúne os países mais ricos do mundo e as principais economias emergentes, em Pittsburg (EUA). A reunião anterior, em Londres, foi fundamental para apressar uma solução contra a crise econômica global.

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