DIA A DIA

Bovespa encosta nos 64 mil pontos; dólar cai para R$ 1,73
09/10/2009 - Folha Online

O investidor mostra mais uma vez ânimo para voltar às compras, superando o movimento de realização de lucros (venda de ações muito valorizadas) predominante na abertura dos negócios desta sexta-feira. Analistas avaliam que o fluxo de capital externo contribui para postergar uma queda mais acentuada do mercado brasileiro de ações. Já a taxa de câmbio oscila em torno de R$ 1,73.

O Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa paulista, sobe 0,17% e bate os 63.868 pontos. Trata-se do "preço" mais alto da Bovespa desde 30 de junho de 2008, quando o índice encerrou o dia com a pontuação de 65.017. O giro financeiro é de R$ 1,55 bilhão. Nos EUA, a Bolsa de Nova York ganha 0,20%.

O dólar comercial é negociado por R$ 1,739, estável sobre o fechamento de ontem. A taxa de risco-país marca 218 pontos, número 1,35% abaixo da pontuação anterior.


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Entre as primeiras notícias do dia, o Departamento de Comércio dos EUA revelou que o deficit comercial desse país atingiu US$ 30,7 bilhões em agosto, o que significa uma retração de 3,5% sobre o mês anterior.

No front doméstico, a FGV (Fundação Getulio Vargas) apontou inflação de 0,10% em sua primeira estimativa do IGP-M, índice de preços utilizado para reajuste dos aluguéis. Em setembro, para o mesmo período, a inflação registrada foi de 0,28%.

Em entrevista publicada pela BBC, o economista Nouriel Roubini advertiu para a disparidade entre o otimismo das Bolsas de Valores internacionais e a debilidade da economia real. Para o especialista, conhecido por sua antevisão dos problemas econômicos atuais, o mundo "pode estar plantando as sementes da próxima crise".

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