DIA A DIA

Dólar fecha em R$ 1,72; Bovespa valoriza 0,96%
22/10/2009 - Folha Online

A taxa cambial ficou pressionada durante boa parte do expediente, mas encerrou os negócios praticamente estável nesta quinta-feira. O "susto" dos agentes financeiros com a taxação do capital estrangeiro aparentemente foi absorvido ainda na jornada de ontem, sem que tenham se dissipado as críticas à medida. Um elogio "isolado" veio, no entanto, de um observador internacional de prestígio: o diário inglês "Financial Times", que considerou a nova taxa "necessária".

Nas últimas operações do dia, o dólar comercial foi vendido por R$ 1,726, o que representa uma leve alta de 0,05% sobre a cotação final de ontem. Os preços da moeda americana oscilaram entre R$ 1,741 e R$ 1,726. Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi negociado por R$ 1,830, estável.

A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) registra ganhos de 0,96%, aos 66.113 pontos. O giro financeiro é de R$ 4,42 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York sobe 1,24%.


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O Banco Central entrou no mercado de câmbio por volta das 12h30 (hora de Brasília), e aceitou ofertas por R$ 1,7344 (taxa de corte). As reservas internacionais atingiram ontem US$ 233,24 bilhões (dado mais atualizado). No final do mês passado, estavam em US$ 224,21 bilhões.

Em um dia carregado de indicadores importantes nos EUA e balanços de empresas importantes, as Bolsas de Valores registram ganhos, tanto no mercado americano quanto brasileiro.

Ontem à noite, o Copom (Comitê de Política Monetária) revelou a decisão de manter a taxa básica de juros do país em 8,75% ao ano. A decisão foi unânime e em linha com as expectativas do setor financeiro.

Juros futuros

O mercado de juros futuros, que regula o custo do dinheiro nos bancos, reduziu mais vez as taxas projetadas para operações de prazo mais longo. Esses juros regulam o custo de empréstimos nos bancos.

No contrato que aponta as taxas para janeiro de 2010, a taxa prevista recuou de 8,67% ao ano para 8,65%; e no contrato de janeiro de 2011, a taxa projetada passou de 10,37% para 10,28%. Essas taxas são preliminares e ainda podem sofrer ajustes.

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