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DIA A DIA

Índios prometem
04/11/2009 - Rodrigo Vargas - Agência Folha

Índios de 15 etnias reunidos na terra indígena caiapó Capoto Jarina, no extremo-norte de Mato Grosso, disseram que, caso o governo federal insista em levar adiante as obras da usina hidrelétrica de Belo Monte (PA) tomarão "ações guerreiras" que colocarão "em risco" a vida de operários.

"Caso o governo decida iniciar as obras [...] a vida dos operários e indígenas estará em risco e o governo brasileiro será responsabilizado", diz trecho de uma carta assinada por 212 líderes indígenas e encaminhada ao presidente Lula.

O documento diz que a obra é um desrespeito "profundo" aos "habitantes ancestrais" do rio Xingu. Entre os signatários, está o cacique Raoni Txucarramãe, líder dos caiapó um ícone do movimento ambientalista.


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"Nós nunca impedimos o desenvolvimento sustentável do homem branco, mas não aceitamos que o governo tome uma decisão de tamanha irresponsabilidade", diz o texto.

O licenciamento ambiental da obra, segundo a carta, não cumpriu a exigência de consulta prévia às populações indígenas. "Nossas comunidades, assim como as comunidades ribeirinhas da bacia do rio Xingu, não tiveram acesso ao estudo e ao relatório de impacto ambiental (Eia/Rima)."

Ditatorial

Em outra carta a Lula, o bispo da prelazia do Xingu, dom Erwin Kräutler, diz que a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, trará consequências sociais e ambientais "nefastas e irreversíveis" e poderá levar à "extinção dos povos indígenas do Xingu".

O bispo, que também é presidente nacional do Cimi (Conselho Indigenista Missionário), diz que as audiências públicas realizadas para discutir os impactos da obra "não passaram de mera formalidade".

"Os direitos da população foram cerceados de forma autoritária, antidemocrática, em estilo ditatorial", afirma.

Hoje e amanhã, índios, ribeirinhos e pequenos agricultores do Xingu farão um encontro na região de Altamira, no Pará, para discutir os impactos da obra.

Procurado pela reportagem, o Ministério de Minas e Energia disse, por meio da assessoria, que não iria se pronunciar.

  

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