DIA A DIA

Bovespa ganha 0,34% após abertura; dólar mantém R$ 1,72
25/11/2009 - Folha Online

A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) opera em terreno positivo desde os primeiros negócios desta quarta-feira, em seu maior nível de preços do ano. O mercado se animou ontem com as melhores perspectivas para a economia americana em 2010, mas analistas salientam que há alguma cautela com a pesada bateria de indicadores prevista para hoje. A taxa de câmbio doméstica retrai para R$ 1,72.

O Ibovespa, termômetro dos negócios da Bolsa paulista, valoriza 0,34%, aos 67.545 pontos. Ontem, a Bovespa teve ganho de 0,76%.

O dólar comercial é negociado por R$ 1,728, em um decréscimo de 0,40%. A taxa de risco-país marca 211 pontos, número 1,86% abaixo da pontuação anterior.


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As principais Bolsas asiáticas encerraram os negócios de hoje com ganhos, a exemplo de Tóquio (alta de 0,43%) e Hong Kong (0,84%), ainda repercutindo a expectativa do Federal Reserve (banco central dos EUA), de que a economia americana deve crescer mais em 2010. Na Europa, a Bolsa de Londres sobe 0,66% enquanto as ações ganham 0,56% em Frankfurt, segundo o índice Dax.

Entre as primeiras notícias do dia, o Banco Central informou que os juros de empréstimos bancários voltaram a subir em outubro pela primeira vez desde novembro de 2008, enquanto os níveis de inadimplência ficaram estáveis.

A taxa de desemprego no país caiu -- de 14,4% para 13,7% -- entre setembro e outubro, conforme pesquisa da Fundação Seade e Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).

No front externo, o ONS (Escritório Nacional de Estatísticas, na sigla em inglês) revelou que a economia do Reino Unido teve retração de 0,3% no terceiro trimestre sobre o segundo. Trata-se de uma nova estimativa do PIB britânico, um pouco melhor em relação ao cálculo anterior (que apontou contração de 0,4%).

O mercado aguarda ainda as estatísticas mas recentes (outubro) sobre o nível de renda e consumo das famílias americanas, os pedidos de auxílio-desemprego, além do volume de encomendas de bens duráveis e a pesquisa da Universidade de Michigan sobre a confiança do consumidor americano em sua economia.

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