DIA A DIA

Ouro bate novo recorde e se aproxima dos US$ 1.200
01/12/2009 - France Press com Folha Online

O ouro estabeleceu nesta terça-feira um novo recorde no mercado de metais preciosos em Londres, se aproximando dos US$ 1.200, estimulado pela procura de risco após os bons dados econômicos da China e o aumento da taxa de juros na Austrália.

A onça-troy (31,104 gramas) de ouro chegou a ser negociada a US$ 1.199,49 às 9h (7h em Brasília) no London Bullion Market, superando os recordes da semana passada, quando ultrapassou pela primeira vez os US$ 1.180 e depois os US$ 1.190.

A alta da cotação do ouro também é alimentada pela desvalorização do dólar, que deixa o metal mais barato para os investidores com outras moedas.


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Hoje foi divulgado o índice do setor manufatureiro da China, que mostrou um recorde de alta em novembro, a 55,7 pontos, ante 55,4 em outubro, segundo dados do banco HSBC compilados pela empresa de pesquisa Markit.

O RBA (Reserve Bank of Australia, banco central australiano), por sua vez, aumentou em 0,25 p.p. (ponto percentual) a taxa básica de juros, para 3,75%, no momento em que o país inicia a recuperação após a crise. Trata-se da terceira alta consecutiva.

A Austrália conseguiu escapar da recessão e registrou crescimento de 0,6% no segundo trimestre de 2009. O país foi também a primeira grande economia ocidental a elevar seus juros desde a crise econômica mundial.

Na semana passada, o banco central do Sri Lanka informou em um comunicado que comprou 10 toneladas de ouro das reservas do FMI (Fundo Monetário Internacional) por US$ 375 milhões, segundo comunicado do Fundo divulgado nesta semana.

No dia 2 do mês passado, o Fundo anunciou a venda de 200 toneladas de ouro à Índia, ou cerca da metade do total de 403,3 toneladas que o FMI prevê negociar em vários anos para reforçar suas finanças. A transação com o banco central indiano estabeleceu o pagamento de parcelas diárias entre 19 e 30 de outubro, ao preço de mercado, o que valeu à instituição multilateral US$ 6,7 bilhões.

O órgão ainda vendeu duas toneladas de ouro a Maurício (África oriental) no último dia 16, por US$ 71,7 milhões. O FMI ainda dispõe de mais de 200 toneladas de ouro.

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