DIA A DIA

Bovespa ganha 0,61% após abertura; dólar vale R$ 1,72
02/12/2009 - Folha Online

As ações brasileiras são negociadas com perdas/ganhos desde os primeiros negócios desta quarta-feira. Investidores devem aguardar uma nova bateria de indicadores importantes nos EUA, que podem definir o rumo dos negócios de hoje. Os preços internacionais das commodities voltam a subir, com destaque para o ouro (valor recorde), o que sempre afeta a Bolsa brasileira. A taxa de câmbio doméstica marca R$ 1,72.

O Ibovespa, termômetro dos negócios da Bolsa paulista, sobe 0,61%, aos 68.825 pontos. Ontem, a Bovespa fechou em alta de 2,03%.

O dólar comercial é negociado por R$ 1,721, em um declínio de 0,11% sobre a cotação final de ontem. A taxa de risco-país marca 215 pontos, número 1,82% abaixo da pontuação anterior.


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As principais Bolsas asiáticas encerraram as operações de hoje com ações mais valorizadas: os investidores comemoraram os bons números divulgados ontem sobre a economia americana. Em Tóquio, o índice Nikkei avançou 0,38%; em Hong Kong, o índice Hang Seng teve ganho de 1,3%. Na Europa, a Bolsa de Londres cede 0,19%; em Frankfurt, o índice Dax mostra leve baixa de 0,02%.

Entre as primeiras notícias do dia, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontou que a produção industrial do país teve sua décima expansão consecutiva no mês de outubro. A variação mensal (2,2%) também foi a mais alta desde julho.

O mercado aguarda para as próximas horas o relatório da consultoria privada ADP sobre emprego nos EUA e o boletim semanal sobre os estoques americanos de petróleo e derivados.

O destaque do dia, porém, é o famoso "Livro Bege", com publicação prevista para as 17h (hora de Brasília). Trata-se de documento com dados econômicos coletados nas 12 divisões regionais do Fed (Federal Reserve, o BC americano), e que deve influir na percepção dos agentes financeiros sobre os rumos da maior economia do planeta.

Em sua edição anterior, o documento revelou que os economistas do Fed viam uma recuperação ainda 'débil' e 'dispersa', mais vistosa nos setores imobiliário residencial e industrial, mas ainda fraca nos setores comercial e imobiliário comercial.

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