O leilão para a usina de Belo Monte, maior obra de geração de energia no país e com previsão para janeiro, pode ser novamente adiado, por conta de uma parecer do Ibama que aponta "incertezas" no projeto da hidrelétrica, relata Marta Salomon, em reportagem publicada na edição desta quinta-feira da Folha de S.Paulo.

Em um documento de 331 páginas, os técnicos do Ibama relatam que não conseguiram concluir a análise da licença prévia da obra. Há incertezas sobre a qualidade da água no rio e os impactos da obra sobre sua navegabilidade.

Na semana passada, o diretor geral da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), Nelson Hubner, afirmou que os estudos ambientais para liberação da licença prévia para Belo Monte estavam "praticamente prontos".


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Belo Monte será o maior empreendimento energético no país, projeto estratégico do governo e alvo da ira de ambientalistas e de povos indígenas da região onde será construída, no rio Xingu, no município de Altamira (PA). Terá potência instalada de 11.233 MW, a segunda maior usina do país, atrás apenas de Itaipu.

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