DIA A DIA

Bovespa ganha 0,67% após abertura; dólar atinge R$ 1,76
09/12/2009 - Folha Online

As ações brasileiras são negociadas com perdas desde os primeiros negócios desta quarta-feira. O mercado deve operar sob expectativa da reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), que anuncia hoje a nova taxa básica de juros do país. A taxa de câmbio doméstica atinge R$ 1,76.

O Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa paulista, avança 0,67%, aos 68.179 pontos. Ontem, a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) teve queda de 1,14%.

O dólar comercial é negociado por R$ 1,760, em alta de 0,11%. A taxa de risco-país marca 208 pontos, número 1,88% abaixo da pontuação anterior.


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As Bolsas asiáticas encerraram os negócios de hoje em baixa, com o aumento da cautela entre os investidores desde que agências de "rating" (risco de crédito) apontaram preocupações com a economia dos países desenvolvidos. Em Tóquio, o índice Nikkei cedeu 1,34%; em Hong Kong, o índice Hang Seng teve retração de 1,44%. Na Europa, a Bolsa de Londres tem leve alta de 0,04%; em Frankfurt, o índice Dax sobe 0,07%.

Entre as primeiras notícias do dia, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) registrou uma inflação de 0,41% em novembro, pela leitura do IPCA. Em outubro, a inflação oficial foi de 0,28%.

Na madrugada de hoje, o governo japonês divulgou nova estimativa do PIB (Produto Interno Bruto), revelando um crescimento de somente 0,3% no terceiro trimestre ante o segundo. Economistas previam uma expansão de 0,7%. A estimativa anterior apontava um aumento de 1,2%.

O governo chinês declarou hoje que vai manter sua política de estímulos ao consumo doméstico, inclusive com subsídios, de modo a manter o crescimento econômico. No entanto, analistas de mercado comentam que autoridades bancárias chinesas querem reduzir a concessão de empréstimos para desestimular uma possível "bolha", inflada por créditos problemáticos.

O mercado aguarda para as próximas horas as estatísticas da MBA (Associação dos Bancos Hipotecários, na sigla em inglês) sobre a demanda por empréstimos hipotecários nos EUA, além do relatório do Departamento de Energia sobre as reservas americanas de petróleo e derivados.

Em relação ao Copom, economistas avaliam que o Comitê não deve mexer no atual nível da Selic (8,75% ao ano), pelo menos por enquanto. Eles aguardam, no entanto, mudanças no teor do comunicado pós-reunião, que pode reforçar ou não a expectativa de ajuste de juros em 2010.

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