DIA A DIA

Mercado negocia dólar por R$ 1,75, baixa de 0,67%, após abertura
10/12/2009 - Folha Online

O dólar comercial é trocado por R$ 1,759, um recuo de 0,67%, nos primeiros negócios registrados nesta quinta-feira.

Na quarta, o dólar foi vendido por R$ 1,771, o maior preço desde 2 de outubro. A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) teve alta de 0,42%.

Ontem à noite, o Copom (Comitê de Política Monetária) decidiu manter a taxa básica de juros do país em 8,75% ao ano, conforme as expectativas de boa parte do mercado financeiro. O resultado da reunião deve ter impacto limitado sobre os negócios de hoje.


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As agências de classificação de "rating" (risco de crédito) voltaram a mexer com o mercado nos últimos dias. Ontem, a agência Standard & Poor's mexeu com os nervos do mercado, ao rebaixar a perspectiva do rating soberano (nota de risco de crédito de um país) Espanha, abrindo a possibilidade de ocorrer a queda da nota.

Antes disso, o rebaixamento da nota da Grécia pela Fitch já havia gerado uma comoção entre os agentes financeiros.

Para corretores, em um cenário mais intranquilo, o preço da moeda americana pode se aproximar dos R$ 1,80 no curto prazo. Os profissionais de mercado, no entanto, veem apenas como uma alta pontual da moeda: uma nova onda de valorização das commodities poderia derrubar os preços para R$ 1,73 também rapidamente.

Agenda

Nos EUA, investidores e analistas devem monitorar o boletim semanal com a demanda dos trabalhadores pelos benefícios do auxílio-desemprego, um importante termômetro do mercado de trabalho local. No mesmo horário (11h30, hora de Brasília), o governo americano também divulga a balança comercial de outubro.

O destaque do dia, no entanto, é a divulgação do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro, pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Economistas estimam um crescimento de 1,9% no terceiro trimestre sobre o segundo.

Analistas ressaltam que deve operar sob expectativas dos dados fundamentais da economia chinesa que devem ser divulgados amanhã. A China é um dos maiores importadores de commodities do planeta, o que tem reflexo direto sobre as economias emergentes.

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