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DIA A DIA

Direita tem chance de vencer no Chile pela 1ª vez em 20 anos
13/12/2009 - Folha Online

O Chile realiza, neste domingo, as eleições mais disputadas de sua história recente. Esta é a primeira vez que a esquerda, que venceu todas as disputas desde 1990, chega dividida entre dois candidatos. É também a primeira vez, desde o fim da ditadura do general Augusto Pinochet (1973-1990), que a direita tem chances de vencer.

O homem forte da direita, representada na Coalizão pela Mudança, é o empresário milionário Sebastián Piñera, 60. Com uma fortuna avaliada em US$ 1 bilhão [cerca de R$ 1,7 bilhão], Piñera tem vantagem, porém não o suficiente para evitar um segundo turno contra o ex-presidente Eduardo Frei (1994-2000), 67, da coalizão centro-esquerda Concertação.

Como obstáculos, Frei enfrenta o desgaste da coalizão, após 20 anos no poder; a sua própria falta de carisma (ele se diz mal-humorado); e o legado da presidente Michelle Bachelet, eleita pelo mesmo grupo, que deixa o cargo com uma popularidade altíssima, variando entre 75% e 80% -- por lei, ela não pode concorrer à reeleição.


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O outro nome da esquerda é o carismático deputado Marco Enríquez Ominami, chamado de MEO, que é dissidente da Concertação e filho de um dirigente de esquerda morto no regime Pinochet. MEO chegou à corrida como candidato independente e com chance de passar Frei na preferência da esquerda, mas parou de crescer nas últimas pesquisas.

Conforme a última pesquisa de intenção de voto, divulgada nesta quarta-feira (9), Piñera tem 44,1% dos votos contra 31% de Frei enquanto MEO tem 17,7%. Em quarto está o candidato do Partido Comunista -- sem representação no Parlamento --, Jorge Arrate, com 7,2%. Arrate é ex-ministro de Salvador Allende (1970-73).

O cientista político Guillermo Holzmann disse à agência de notícias France Presse acreditar que a disputa depende da diferença entre Piñera e Frei. "Se a distância entre Piñera e Frei for menor que oito pontos [percentuais], a opção por Piñera tende a diminuir num segundo turno. Se a diferença entre ambos é maior que oito pontos, a opção por Piñera aumenta."

"Se já estava evidente a impossibilidade de transferir a popularidade da presidente para Frei, também não dá para pegar a calculadora e somar, para Frei, os votos de MEO", concorda o analista Cristóbal Bellolio. "Há momentos em que parece que a sociedade se inclina para as boas pessoas e outros em que se inclina pelos bons administradores."

Outro especialista político, Mauricio Morales, lembra que Frei foi escolhido como candidato após a vaga ter sido recusada pelo ex-presidente Ricardo Lagos e pelo secretário da OEA (Organização dos Estados Americanos), José Miguel Insulza. "Em um momento em que ninguém queria ser candidato, Frei foi o único que se mostrou disposto a assumir o desafio presidencial, com a derrota no horizonte."

Semelhanças

A acirrada disputa entre os candidatos da esquerda é, conforme analistas, reflexo das poucas diferenças ideológicas existentes entre eles. Os três buscam o apoio das classes populares e média, e os três prometem que farão o melhor com o legado deixado pela Concertação. Eles também não propõem mudanças radicais, apostando num reformismo moderado.

Nas palavras de Piñera, isso equivale a uma "mudança". Para Frei, o que está em jogo é a "continuidade". Já para o independente Enríquez-Ominami, a reforma significa "renovação".

Os três moderados garantem que farão do Chile um país próspero, moderno e desenvolvido, com a economia aberta e papel cada vez mais ativo e influente na comunidade internacional.

Eles também elogiam o pragmatismo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e as reformas sociais de Bachelet. Por outro lado, condenam o "caudilhismo populista" percebido em alguns países latino-americanos, por entenderem que ele mina as estruturas do Estado democrático. O que os diferencia, no fim, é a forma como chegaram à política e os apoios que têm.

  

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