DIA A DIA

Bovespa valoriza 0,58% após abertura; dólar vale R$ 1,75
14/12/2009 - Folha Online

As ações brasileiras são negociadas com ganhos desde os primeiros negócios na sessão desta segunda-feira. O mercado internacional se animou com as notícias vindas de Dubai, que apontam para uma possível solução do calote anunciado há meses. A agenda econômica do dia está bastante esvaziada, sem destaques no cenário externo. A taxa de câmbio doméstica marca R$ 1,75.

Os mercados europeus e asiáticos se animaram com a notícia de que o governo do emirado árabe de Dubai deve pagar US$ 4,1 bilhões de uma divisão da holding Dubai World, depois de conseguir uma ajuda de US$ 10 bilhões de outro emirado, Abu Dhabi.

O Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa paulista, sobe 0,58%, aos 69.668 pontos. Na sexta, a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) teve ganho de 0,78%.


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O dólar comercial é negociado por R$ 1,751, em um decréscimo de 0,34%. A taxa de risco-país marca 199 pontos, número 1,53% acima da pontuação anterior.

As principais Bolsas asiáticas concluíram os pregões de hoje com valorização das ações, refletindo o otimismo dos investidores com os desdobramentos do episódio Dubai. Em Hong Kong, o índice Hang Seng avançou 0,84%. A exceção foi o mercado de Tóquio, onde o índice Nikkei teve leve baixa de 0,02%. Na Europa, a Bolsa de Londres ganha 0,84%; em Frankfurt, o índice Dax ascende 0,82%.

Entre as primeiras notícias do dia, o boletim Focus, preparado pelo Banco Central, mostrou que a maioria dos economistas do setor financeiro voltou a esperar uma contração do PIB (Produto Interno Bruto) para 2009, de 0,26%, em vez de um crescimento de 0,21%, como registrado na edição anterior desse relatório.

Em compensação, a mediana das projeções para o crescimento de 2010 passou de 5% para 5,3%.

No front externo, a Eurostat, a agência europeia de estatísticas, reportou que a produção industrial da zona do euro mostrou retração de 0,6% em outubro, na comparação com setembro. Sobre outubro do ano passado, a queda foi de 11,1%.

O conglomerado financeiro americano Citigroup fechou um acordo para pagar US$ 20 bilhões da ajuda federal recebida no pior momento da crise financeira de 2008. O Citi recebeu do governo US$ 45 bilhões para sobreviver num momento em que outros gigantes financeiros, como o Lehman Brothers, quebraram.

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