DIA A DIA

Bovespa avança 0,75% nos primeiros negócios; dólar atinge R$ 1,74
13/01/2010 - Folha Online

A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) valoriza minutos após a abertura dos negócios desta quarta-feira. Analistas veem um forte fluxo de recursos externos, que podem sustentar novo dia de ganhos para o mercado brasileiro; outra parcela avalia que a cautela deve ser sentimento predominante, já que investidores devem aguardar as novidades do "Livro Bege". A taxa de câmbio doméstica marca R$ 1,74.

O Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa paulista, sobe 0,75%, aos 70.598 pontos. Ontem, a Bovespa fechou em queda de 0,51%.

O dólar comercial é negociado por R$ 1,741, em queda de 0,40%. A taxa de risco-país marca 196 pontos, número 2% abaixo da pontuação anterior.


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As medidas do governo chinês para conter a circulação de dinheiro na economia afetaram as principais Bolsas asiáticas na jornada de hoje, a exemplo de Hong Kong (baixa 2,59%) e Tóquio (recuo de 1,32%). Na Europa, a Bolsa de Londres retrai 0,16%; em Frankfurt, o índice Dax ganha 0,37%.

Entre as primeiras notícias do dia, o IBGE comunicou que no ano passado a inflação atingiu 4,31%, pela leitura do IPCA, utilizado para o regime de metas do governo. Em 2008, a inflação medida foi de 5,90%. A variação do IPCA em 2009 foi a menor desde 2006.

No front externo, o governo alemão revelou que a economia do país teve uma contração de 5% no ano passado, a pior recessão desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). No Reino Unido, o ONS (Escritório Nacional de Estatísticas, na sigla em inglês) apontou uma queda de 6% na produção industrial em novembro, na comparação com o mesmo mês de 2008. Em relação a outubro, no entanto, houve leve alta de 0,4%.

O mercado aguarda para o final da tarde (17h, em Brasília) a divulgação do notório "Livro Bege", nos EUA. O documento traz a análise detalhada do Federal Reserve (banco central americano) sobre o desenvolvimento da economia local, em seus vários segmentos: emprego, consumo, setor imobiliário, indústria e comércio. O mercado deve destrinchar o texto, em busca de pistas sobre a recuperação da maior economia do planeta e se a autoridade monetária americana está mais ou menos próxima de elevar os juros primários, hoje mantidos perto de zero.

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