DIA A DIA

Bovespa perde 1,06% nos primeiros negócios; dólar mantém R$ 1,78
20/01/2010 - Folha Online

A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) opera com perdas logo nos primeiros negócios desta quarta-feira. Investidores e analistas avaliam os balanços já divulgados de grandes empresas americanas, enquanto aguardam os indicadores fundamentais da economia chinesa, previstos para amanhã. A taxa de câmbio doméstica bate R$ 1,78.

O Ibovespa, termômetro dos negócios da Bolsa paulista, recua 1,06%, aos 69.195 pontos. Ontem, a Bovespa valorizou 0,73%.

O dólar comercial é negociado por R$ 1,788, em alta de 0,90%. A taxa de risco-país marca 208 pontos, número 2,46% acima da pontuação anterior.


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As principais Bolsas asiáticas não reagiram bem às medidas do governo chinês para conter o crescimento da economia. Em Tóquio, o índice de ações Nikkei cedeu 0,25%; em Hong Kong, o índice Hang Seng perdeu 1,81%. Na Europa, a Bolsa de Londres cai 0,63%; em Frankfurt, o índice Dax retrai 0,71%.

Entre as primeiras notícias do dia, o Banco Central informou que o país teve um deficit em transações correntes de US$ 24 bilhões em 2009. Em dezembro, o resultado foi deficitário em US$ 5,94 bilhões, muito acima do alguns economistas do setor financeiro esperavam (projeção de US$ 3,5 bilhões).

Ainda segundo o BC, os investidores estrangeiros aplicaram um valor recorde de US$ 46 bilhões no mercado financeiro doméstico no ano passado.

No setor corporativo, o Bank of America, uma das instituições mais afetadas pela crise financeira, anunciou hoje que teve um lucro líquido de US$ 6,3 bilhões em 2009, número 57,7% superior ao balanço de 2008.

E ontem à noite, a americana IBM (tecnologia da informação) revelou que teve lucro líquido de US$ 4,8 bilhões, ou US$ 3,58 por ação, no quarto trimestre do ano passado, com um avanço de 9% sobre o mesmo período do ano passado. O resultado foi superior ao previsto por analistas.

Os participantes do mercado ainda aguardam o PPI (índice de preços para o atacado, nos EUA) e os números do setor de construção civil americana (imóveis em construção e novas licenças), ambos relativos ao final de 2009.

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