DIA A DIA

Bovespa cede 0,34% nos primeiros negócios; dólar encosta em R$ 1,85
27/01/2010 - Folha Online

A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) registra perdas moderadas nos primeiros negócios desta quarta-feira. Enquanto o mercado ainda repercute as medidas chinesas para conter o crescimento, aguarda as fundamentais reuniões do Federal Reserve (banco central americano) e do Copom, no Brasil. A taxa de câmbio doméstica se aproxima de R$ 1,85.

O Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa paulista, desvaloriza 0,34%, aos 65.300 pontos. Ontem, a Bovespa fechou em queda de 1,05%.

O dólar comercial é negociado por R$ 1,848, em um avanço de 0,65%. A taxa de risco-país marca 216 pontos, número 1,36% abaixo da pontuação anterior.


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As principais Bolsas asiáticas fecharam em baixa, mais uma vez, pela preocupação de que a China reforce as medidas para conter o aquecimento da economia. O receio de que as importações chinesas possam diminuir derrubou a Bolsa de Tóquio (recuo de 0,7%) e Hong Kong (baixa de 0,38%). Na Europa, a Bolsa de Londres perde 0,64%; em Frankfurt, o índice de ações Dax cede 0,18%.

Entre as primeiras notícias do dia, a Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) apontou inflação de 1,16% (acima das expectativas de 0,85%) no município de São Paulo, pela leitura do IPC (Índice de Preços ao Consumidor) até o dia 23.

No Brasil, o destaque é do dia é a reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), que anuncia após o encerramento dos mercados a nova taxa básica de juros do país, a Selic, referência para o custo dos empréstimos a consumidores e empresas.

Muitos economistas de bancos e corretoras esperam que o Comitê mantenha a chamada taxa Selic em seu nível atual --8,75% ao ano-- mas já enxergam riscos de que esse juro suba a partir de abril ou junho, provavelmente encerrando 2010 acima dos 10% ao ano.

Nos EUA, o Fomc (Comitê Federal de Mercado Aberto, na sigla em inglês) do Fed, anuncia nesta quarta, precisamente às 17h15 (hora de Brasília), a nova taxa básica de juros americana, hoje mantida próxima de zero e que não deve sofrer alteração, conforme as expectativas dos economistas.

Ao longo do dia, investidores devem monitorar as vendas de imóveis novos e reservas de petróleo, nos EUA. No Brasil, o mercado aguarda os números sobre o fluxo cambial do país.

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