DIA A DIA

Bovespa ganha 0,31% nos primeiros negócios; dólar marca R$ 1,82
24/02/2010 - Folha Online

A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) recupera terreno nas primeiras operações desta quarta-feira. Os mercados mundiais aguardam as palavras do presidente do banco central americano, Ben Bernanke, de olho nos rumos da política de juros da maior economia. A taxa de câmbio doméstica marca R$ 1,82.

O Ibovespa, termômetro dos negócios da Bolsa paulista, valoriza 0,31%, aos 66.312 pontos. Ontem, a Bovespa fechou com perdas de 1,60%.

O dólar comercial é vendido por R$ 1,824, em um declínio de 0,16%. A taxa de risco-país marca 216 pontos, número 1,36% abaixo da pontuação anterior.


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Entre as primeiras notícias do dia, o governo alemão revelou que o PIB (Produto Interno Bruto, soma das riquezas produzidas) ficou praticamente estagnado no último trimestre do ano passado, na comparação com o terceiro trimestre. Sobre o quarto trimestre de 2008, houve uma contração de 1,7%.

A a agência de estatísticas Eurostat informou que o volume de encomendas às industrias, entre os países da zona do euro, aumentaram 0,8% em dezembro. Nos 12 meses, o avanço registrado foi de 9,5%, num desempenho considerado surpreendente por analistas do setor financeiro.

No front doméstico, as contas públicas mostraram que o superavit primário atingiu 5,22% do PIB em janeiro, o que equivalente a uma economia de R$ 13,9 bilhões. Este foi o segundo melhor desempenho registrado para u mês de janeiro, dentro da série histórica das contas nacionais.

A Fipe-USP calculou um inflação de 0,85% no período da terceira quadrissemana deste mês (30 dias até 21/02) no município de São Paulo, pela leitura do IPC. Na medição anterior, a variação de preços foi mais alta: 1,09%.

Investidores e analistas aguardam nas próximas horas depoimento de Ben Bernanke (titular do banco central dos EUA) no Congresso americano. Os participantes do mercado estão preocupados com a perspectiva de um ajuste nos juros básicos da maior economia do planeta, o que teria efeitos imediatos sobre os preços das ações nas Bolsas de Valores, as cotações de commodities e as taxas de câmbio.

O chamado "Federal Reserve" mantém há mais de um ano os juros básicos dos EUA em níveis próximos de zero, de modo a baratear o custo do dinheiro, estimulando o consumo e o investimento, como reação a pior crise dos últimos 70 anos. Autoridades econômicas já sinalizaram, no entanto, que esses não podem permanecer indefinidamente nesses níveis.

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