DIA A DIA

Bovespa tem perdas modestas; ação da Telebrás desvaloriza 9,46%
24/03/2010 - Folha Online

O mercado brasileiro de ações chegou a ensaiar uma recuperação moderada, mas já voltou ao campo negativo após a abertura das Bolsas americanas, que sofrem o impacto de números do setor imobiliário local. Além disso, o rebaixamento do "rating" de Portugal desanima os investidores e contribui para elevar a aversão ao risco.

Na Bolsa brasileira, um dos destaques são as ações da Telebrás, que desabam 9,46% (no caso das preferenciais), movimentando R$ 53,47 milhões em negócios. Os papéis da estatal já sofreram oscilações violentas nos últimos meses, em meio a rumores, confirmações e desmentidos sobre a reativação de sua rede para o projeto do governo de banda larga (internet de alta velocidade). Hoje, reportagem da Folha aponta que o Tesouro Nacional é contrário à ideia.

O Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa paulista, recua 0,08%, aos 69.334 pontos. O giro financeiro é de R$ 2,36 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York cai 0,46%.


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O dólar comercial é vendido por R$ 1,791, em um avanço de 0,67%. A taxa de risco-país marca 181 pontos, número 4,23% abaixo da pontuação anterior.

Entre as principais notícias do dia, a agência de classificação de risco Fitch rebaixou o "rating" (nota de risco de crédito) de Portugal, citando preocupações com o deficit orçamentário do país. A notícia gera nervosismo no mercado, já ansioso com a falta de uma definição sobre um possível pacote de ajuda financeira à Grécia, que pode recorrer ao FMI (Fundo Monetário Internacional).

Nos EUA, o Departamento de Comércio revelou nesta quarta-feira que as encomendas de bens duráveis cresceram pelo terceiro mês consecutivo. O aumento foi de 0,5% em fevereiro, abaixo da projeção de 0,7% estimada por boa parte dos economistas do setor financeiro. E as vendas de casas novas contraíram 2,2% em fevereiro. A taxa anualizada de vendas cedeu para 308 mil, o nível mais baixo desde 1963.

E no front doméstico, a FGV apontou que as taxas de inflação cederam em quatro de sete capitais pesquisadas, considerando o período da terceira quadrissemana de março, pela leitura do IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor - Semanal).

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