DIA A DIA

Bovespa inverte tendência e recua 0,11%; dólar vale R$ 1,77
09/04/2010 - Folha Online

A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) mostra perdas modestas na jornada desta sexta-feira. Papéis mais negociados do mercado doméstico, as ações da Petrobras desvalorizam, num de queda nas cotações do petróleo. As Bolsas americanas avançam, após a divulgação de números positivos do setor atacadista local.

O Ibovespa, termômetro dos negócios da Bolsa paulista, cede 0,11%, aos 71.702 pontos. O giro financeiro é de R$ 2,29 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York sobe 0,47%.

O dólar comercial é vendido por R$ 1,772, em um decréscimo de 0,28%. A taxa de risco-país marca 174 pontos, número 1,75% acima da pontuação anterior.


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Entre as primeiras notícias do dia, o Departamento de Comércio dos EUA informou que o nível de estoques no setor atacadista teve crescimento de 0,6% em fevereiro, enquanto as vendas do setor aumentaram 0,8% (o 11º mês consecutivo de avanço). Ambos os números superaram as expectativas do mercado financeiro.

O IBGE apontou um crescimento de 0,6% do nível de emprego no setor industrial em fevereiro. Em relação a igual período em 2009, houve alta de 0,7%, primeiro resultado positivo desde novembro de 2008.

Analistas destacam na manhã de hoje a entrevista do presidente da União Europeia, Herman Van Rompuy, publicada no jornal francês. Ontem, o presidente do BCE (Banco Central Europeu), Jean-Claude Trichet, ter reafirmado ontem o compromisso de ajudar a Grécia.

Rompuy concedeu declarações semelhantes, ao afirmar que a UE "está preparada para intervir se os gregos pedirem", numa referência ao mecanismo de ajuda financeira acertado em março, que prevê, além de empréstimos bilaterais, o acesso aos recursos do FMI (Fundo Monetário Internacional). Ele também afirmou que os últimos detalhes desse plano estão sendo acertados.

As autoridades gregas se mostras relutantes em apelar para o resgate financeiro da UE, mesmo num momento em que enfrenta a desconfiança praticamente generalizada dos mercados: ontem, grandes investidores globais cobravam juros bastante altos (os maiores em dez anos) para aceitar títulos da dívida desse país, que têm compromissos a vencer no curto prazo.

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