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DIA A DIA

Argentina veta comida importada do Brasil
10/05/2010 - Raquel Landim e Ariel Palacios - O Estado de S.Paulo

Nova barreira argentina entra em vigor no próximo mês e País avisa que vai retaliar

Depois de um período de trégua, as desavenças comerciais entre Brasil e Argentina estão de volta. O governo argentino decidiu proibir a entrada de alimentos importados que possuam similares produzidos localmente. A notícia preocupa as autoridades brasileiras, que já prometem retaliar.

"Essa decisão sequer foi informada ao Brasil, conforme o acordado entre os dois presidentes. Vamos retaliar", disse fonte do governo brasileiro. Segundo essa fonte, a reação brasileira vai atingir alimentos similares aos proibidos pelos argentinos.


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A barreira argentina começa a vigorar no próximo mês. A partir do dia 10 de junho, inspetores da Secretaria de Comércio da Argentina vão percorrer as gôndolas de supermercados, armazéns e lojas de conveniências, para conferir se estão sendo vendidos alimentos importados sem similar nacional.

Serão atingidos produtos brasileiros, como frutas, milho e tomate enlatados. Os consumidores argentinos deixarão de ter acesso a esse tipo de produto importado. Itens como suco de maracujá ou castanha de caju - inexistentes no território argentino - ainda serão permitidos.

O secretário de Comércio da Argentina, Guillermo Moreno, reuniu-se com os diretores dos supermercados e anunciou que a proibição vale a partir de 1º de junho. Homem de confiança da presidente Cristina Kirchner, ele comunicou a decisão apenas verbalmente.

As grandes redes de supermercados serão as mais afetadas. Apesar de representarem uma pequena parte da oferta total, os alimentos importados são essenciais para atrair os clientes. Uma pesquisa do site do jornal La Nación indicou que 73,9% dos internautas discordam da medida do governo Kirchner.

Os importadores também criticaram a decisão e pediram "mais clareza e transparência". "Corremos o risco de desabastecimento de produtos como carnes de frango e suína, das quais temos produção local, mas não o suficiente", segunto o presidente da Câmara dos Importadores da República Argentina (CIRA), Diego Pérez Santisteban.

Na imprensa argentina, Moreno já notificou a Administração Nacional de Medicamentos Alimentos e Tecnologia Médica (Anmat) e o Instituto Nacional dos Alimentos (INAL). Subordinado ao ministério da Saúde, o INAL libera os certificados de importação de alimentos. Moreno deu ordens para que os certificados sejam encaminhados a sua secretaria.

O economista Maurício Claveri, da consultoria Abeceb.com, ressaltou que, ao contrário de medidas protecionistas tradicionais, as proibições aos alimentos importados são feitas "por uma ordem da qual não fica registro algum". "É uma ferramenta não convencional que fica no limite da legalidade da OMC (Organização Mundial de Comércio)", disse Claveri.

Desde o final de 2008, quando o impacto da crise global chegou ao Mercosul, empresários brasileiros enfrentam dificuldades para vender seus produtos a Argentina por causa da aplicação de licenças não-automáticas de importação. Depois de sofrer retaliação do Brasil, os argentinos agilizaram a liberação das licenças, mas setores relatam que a demora voltar a se agravar.

Na sexta-feira, foi realizada em Buenos Aires uma reunião da Comissão de Monitoramento do Comércio entre Brasil e Argentina. O secretário executivo do Ministério do Desenvolvimento, Ivan Ramalho, disse após a reunião que não havia sido informado oficialmente pelo governo argentino sobre a restrição aos alimentos importado.

"No momento, existem rumores. E, embora sejam somente rumores, expressei nossa preocupação", disse Ramalho. Ele se reuniu com o secretário da Indústria da Argentina, Eduardo Bianchi, que também acrescentou que, no âmbito de sua pasta, não havia definições sobre o caso.

De janeiro a abril, o Brasil exportou US$ 4,8 bilhões para a Argentina, uma alta de 58,5% em relação a igual período de 2009, o que indica forte recuperação das vendas após a crise. Em contrapartida, importou US$ 4,3 bilhões do vizinho, um aumento de 40,4%.

  

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