A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) opera de maneira instável, sem firmar tendência, na rodada de negócios desta quinta-feira. Algumas poucas notícias positivas, a exemplo do plano português para cortar gastos, não animam os investidores a voltar aos mercados de risco e predominam as preocupações sobre a situação na zona do euro.

O Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa paulista, tem leve alta de 0,01%, aos 65.232 pontos. O giro financeiro é de R$ 2,63 bilhões. Nos EUA, o índice Dow Jones (da Bolsa de Nova York), cede 0,21%.

O dólar comercial é vendido por R$ 1,774, em leve alta de 0,05%. A taxa de risco-país marca 195 pontos, número 17,72% abaixo da pontuação anterior.


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Entre as primeiras notícias do dia, o Departamento de Trabalho dos EUA revelou que a demanda pelos benefícios do auxílio-desemprego caiu na semana passada. Houve uma redução de 4 mil no montante de pedidos iniciais, que atingiu 444 mil. Economistas apontaram algum desapontamento com as cifras, que mostraram uma recuperação mais lenta do que o esperado sobre o mercado de trabalho local.

Ainda no front externo, Portugal anunciou um novo pacote de contenção dos gastos públicos e aumento dos impostos, para reduzir o deficit fiscal. A Espanha já anunciou medidas semelhantes ontem.

O Banco do Brasil anunciou um lucro líquido de R$ 2,35 bilhões para o exercício do primeiro trimestre, um aumento de 41% sobre o resultado de um ano atrás.

O ministro Guido Mantega (Fazenda) indicou que o governo vai fazer cortes nos gastos públicos de R$ 10 bilhões, num esforço para conter o superaquecimento da economia brasileira.

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