DIA A DIA

Bovespa opera instável; dólar atinge R$ 1,87
07/06/2010 - Folha Online

A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) opera instável na jornada de negócios desta segunda-feira. Diante de agenda de indicadores carregada pelos próximos dias, o investidor opta pela cautela. As preocupações com a Hungria, que renovaram os temores pela crise financeira na Europa, derrubaram o euro para seu menor valor em quatro anos.

Para a reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) desta semana, boa parte dos economistas estima que o comitê de diretores do Banco Central deve optar por um reajuste da taxa Selic de 9,50% ao ano para 10,25%.

O Ibovespa, principal termômetro dos negócios da Bolsa paulista, tem leve baixa de 0,02%, aos 61.661 pontos. O giro financeiro é de R$ 1,76 bilhão. Nos EUA, o índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, cai 0,40%.


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Na Europa, a Bolsa de Londres retrai 1,15%; a Bolsa de Frankfurt cede 1,01%.

O dólar comercial é vendido por R$ 1,870, em um avanço de 0,59%. A taxa de risco-país marca 242 pontos, número 6,14% acima da pontuação anterior.

Entre as primeiras notícias do dia, o boletim Focus mostrou que a maioria dos economistas reduziu, ainda que ligeiramente, suas projeções para a inflação deste ano: o IPCA projetado cedeu de 5,67% para 5,64%. As estimativas para a Selic neste ano e no próximo foram mantidas em, respectivamente, 11,75% ao ano e 11,50%.

A balança comercial mostrou superavit de US$ 1,14 bilhão na primeira semana de junho. No acumulado deste ano, o saldo comercial está positivo em US$ 6,762 bilhões, ante US$ 10,5 bilhões no mesmo período em 2009.

No front externo, o Ministério da Economia alemão informou que as encomendas à indústria aumentaram 2,8% em abril ante março.

O primeiro-ministro britânico David Cameron advertiu que o déficit público é ainda maior do que se pensava e deve afetar todo o "estilo de vida" da população local. "As decisões que tomarmos afetará cada um neste país. E os efeitos dessas decisões nos acompanharão durante anos, talvez décadas à frente", afirmou hoje. O governo deve anunciar um plano de cortes de gastos públicos nos próximos dias.

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